Este ano, o Oscar 2025 trouxe novamente o debate sobre a fraude de categoria, com as indicações de Ariana Grande por "Wicked" e Zoe Saldaña por "Emilia Pérez" em Melhor Atriz Coadjuvante, enquanto suas performances poderiam concorrer diretamente com Cynthia Erivo e Karla Sofía Gascón em Melhor Atriz.
Para entender melhor essa polêmica, vamos relembrar casos semelhantes ao longo da história do Oscar. Vale destacar que esses exemplos são de atrizes que tiveram mais tempo de tela (Zoe Saldaña x Karla Sofía Gascón) do que suas colegas indicadas a Melhor Atriz ou cujas diferenças de minutos (Ariana Grande x Cynthia Erivo) não justificariam a separação em categorias distintas. Como vimos nos exemplos históricos, essa estratégia muitas vezes visa aumentar as chances de vitória, mas levanta questões sobre a justiça e o reconhecimento adequado do trabalho das atrizes. E você, concorda com essas classificações ou acha que elas deveriam ter competido em Melhor Atriz? Jones teve apenas 11 minutos a menos que Colbert, ambas têm arcos emocionais significativos e estão envolvidas em cenas-chave, tornando plausível que ambas competissem como protagonistas.
Young e Holm, uma diferença de menos de 3 minutos, ambas as personagens têm importância igual no desenvolvimento da trama, o que levanta questionamentos sobre Holm ter sido indicada como coadjuvante.
Diane Varsi foi indicada como coadjuvante, apesar de interpretar a filha da personagem principal vivida por Lana Turner. Varsi tinha um tempo de tela significativo maior e um arco dramático crucial, o que muitos consideraram suficiente para uma indicação como protagonista.
Leslie Browne, interpretando Emilia, recebeu indicação como coadjuvante, apesar de seu papel ser fundamental para o desenvolvimento da história, quase no mesmo nível de Anne Bancroft. Já Shirley MacLaine tinha mais tempo que as duas.
Meg Tilly interpretou a personagem-título, cujo conflito interno é o cerne da história. Apesar disso, foi indicada como coadjuvante, enquanto Anne Bancroft, com um papel de destaque semelhante e menor tempo, concorreu em Melhor Atriz.
Uma diferença de menos de 1 minuto entre Blethyn e Jean-Baptiste, as duas personagens têm peso emocional e tempo de tela semelhantes, o que gerou críticas à indicação de Jean-Baptiste como coadjuvante.
Julianne Moore desempenhou um papel central como Laura Brown, cuja narrativa pessoal possui grande impacto na trama geral. Embora Nicole Kidman tenha vencido como Melhor Atriz, o destaque dado a Moore com mais tempo de tela gerou debates sobre sua colocação como coadjuvante.
Julianne Moore desempenhou um papel central como Laura Brown, cuja narrativa pessoal possui grande impacto na trama geral. Embora Nicole Kidman tenha vencido como Melhor Atriz, o destaque dado a Moore com mais tempo de tela gerou debates sobre sua colocação como coadjuvante.
Julia Roberts interpretou Barbara Weston, cujo confronto com a personagem de Meryl Streep é o ponto alto do filme. Com mais tempo de tela e importância na trama, Roberts foi vista por muitos como uma protagonista ao lado de Streep.
Rooney Mara interpretou Therese, cuja jornada emocional é central para o filme, ao lado de Cate Blanchett no papel-título. Muitos consideraram que Mara deveria ter competido em Melhor Atriz devido à sua maior participação que Cate e papel essencial na trama.
Emma Stone, interpretando Abigail, foi indicada como coadjuvante, embora sua presença fosse quase tão dominante quanto a de Olivia Colman, que venceu como Melhor Atriz. A narrativa se desenvolve a partir da perspectiva de Abigail, o que gerou críticas à sua classificação como coadjuvante, além de mais tempo que Colman.
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