A jovem irlandesa, Ellis Lacey, se muda de sua terra natal e vai morar em Brooklyn para tentar realizar seus sonhos. No inicio de sua jornada nos Estados Unidos, ela sente falta de sua casa, mas vai tentando se ajustar aos poucos até que conhece e se apaixona por Tony, um bombeiro italiano. Logo, ela se encontra dividida entre dois países, entre o amor e o dever. “Brooklyn” é dirigido por John Crowley, e traz em seu elenco Saoirse Ronan, Domhnall Gleeson, Emory Cohen, Julie Walters, Jim Broadbent, Emily Bett Rickards, Jessica Paré e Fiona Glascott. Confira como está o filme até agora: - “Brooklyn” fez sua estreia em Sundance 2015, o longa estava fora de competição, mas após as primeiras exibições, a crítica já dizia que o filme tinha chances de fazer uma corrida até o Oscar e que Saoirse podia chegar a concorrer a Melhor Atriz.
- Nick Hornby é o roteirista do filme e um velho conhecido da Academia. Em 2010 ele concorreu ao Oscar de Melhor Roteiro Original por “Educação”. Em 2015 ele chamou a atenção em festivais como roteirista de “Livre”, mas acabou ficando de fora do Oscar. Além de roteirista, Nick já escreveu alguns livros que ganharam adaptações como “Alta Fidelidade”, “Um Grande Garoto” e “Uma Longa Queda”. - “Brooklyn” é inspirado no livro homônimo de Colm Tóibín, vencedor de inúmeros prêmios internacionais como Costa Novel Award e Prêmio Man Brooker. - O diretor John Crowley dividiu o filme em três movimentos visuais diferentes. O primeiro é antes de Eilis deixar a Irlanda pós-guerra e traz quadros apertados e preenchidos com tons de verde. O esquema de cores foi criado pela referência fotográfica da época. O segundo movimento começa quando Eilis parte para o Brooklyn e a primeira fotografia extensa é apresentada, enquanto as cores ficam mais divertidas como uma forma de mostrar que a América em 1952 estava no auge da cultura pop. O terceiro é de volta à Irlanda, mais brilhante, mais glamoroso e subitamente mais colorido que o primeiro. Crowley queria destacar as mudanças de Eilis. Chegou a hora de falarmos sobre Melhores Efeitos Visuais, a categoria do Oscar que mais se desenvolve e nos surpreende com o passar dos anos. Melhores Efeitos Visuais demorou anos para ser aceito como uma categoria fixa. Até 1978, apenas prêmios especiais eram entregues, o que era inusitado, pois acontecia praticamente todo ano. Primeiro, precisamos entender que por efeitos visuais entende-se tudo aquilo que foi manipulado em algum momento da produção do longa. Seja por meio de computadores, de robôs ou de técnicas de edição. Quando pensamos em efeitos, na mesma hora associamos com batalhas grandiosas como em "Star Wars". Mas, as vezes um efeito visual pode ser a chuva, um acidente de carro, ou uma multidão. O mais chamativo é que os Efeitos Visuais acompanham a evolução do cinema e da tecnologia. Méliès utilizava cortes e montagem para fazer efeitos que na época já deixavam o público maravilhdo, essa técnica se desenvolveu ao ponto de virar o chamado stop-motion. Que nada mais é, do que várias fotografias tiradas em sequência. Essa técnica é amplamente utilizada em algumas animações, como no caso do vencedor do Oscar Melhor Animação 2006, “Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais”. Os personagens são feitos em massa e a técnica de stop-motion acompanha todo o trabalho. Mãe e filho vivem isolados em um quarto. O único contato que ambos têm com o mundo exterior é a visita periódica do Velho Nick, que os mantém em cativeiro. A mãe faz o possível para tornar suportável a vida no local, mas não vê a hora de deixá-lo. Para tanto, elabora um plano em que, com a ajuda do filho, poderá enganar Nick e retornar à realidade. “O Quarto de Jack” é dirigido por Lenny Abrahamson e se tornou uma das maiores surpresas da temporada de premiações 2016! O longa traz no elenco Brie Larson, Jacob Tremblay, Joan Allen, Sean Bridges, William H. Macy, Amanda Brugel e Cas Anvar. Confira como está o filme até agora: - “O Quarto de Jack” foi inspirado no livro de Emma Donoghue, finalista dos prêmios Booker Prize e Orange Prize. Emma, inclusive, assina o roteiro do filme e conquistou uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
- “O Quarto de Jack” é um filme independente com um orçamento modesto de 6 milhões de dólares. Um valor absolutamente baixo, quando vemos que os outros concorrentes, como “Perdido em Marte”, custou 108 milhões. - Shailene Woodley e Brie Larson foram as duas atrizes finais em consideração para o papel principal. - Brie Larson se isolou por um mês e seguiu uma dieta muito restrita para conseguir sentir o que os personagens estariam passando. Mas, Brie contou na mesa redonda do THR, que se negou a conversar com pessoas que já tenham passado por experiências semelhantes, porque ela nunca teria o direito de questionar sobre coisas tão doloridas de uma vítima. - Brie Larson conta que evitou lavar o rosto durante as filmagens, para deixar bem claro na câmera que não estava usando maquiagem. - ‘Velho-Nick’ (“Old-Nick”), o nome dado ao antagonista, é um outro nome dado ao Diabo na Cristandade, se voltarmos à metade do século 17. - Jacob Tremblay, não conseguiu gritar com Brie na cena em que fica bravo por seu bolo de aniversário não ter velas, até que o diretor fez todo elenco pular e gritar ao redor até que ele conseguisse fazer isso por si só. - “O Quarto de Jack” foi exibido no festival de Toronto, aonde saiu com o prêmio de melhor filme escolhido pelo público. Os burburinhos a respeito de Brie Larson conseguir uma indicação ao Oscar começaram nesse momento. - Brie Larson é a favorita absoluta para vencer o Oscar de Melhor Atriz. Ela já venceu o BAFTA, o Globo de Ouro, o National Board of Review, o SAG e o prêmio da associação de críticos de Chicago. - “O Quarto de Jack” concorre ao Oscar nas categorias de Melhor Filme, Melhor Direto, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Atriz para Brie Larson. Em plena guerra fria, o advogado especializado em seguros, James B. Donovan, aceita uma tarefa muito diferente do seu trabalho habitual: defender Rudolf Abel, um espião soviético capturado pelos americanos. O novo longa longa de Steven Spielberg traz Tom Hanks como protagonista e ainda conta com Mark Rylance, Amy Ryan, Alan Alda, Billy Magnussen, Scott Shepherd, Sebastian Koch, Austin Stowell e Peter McRobbie. Confira como está o filme até agora: - O filme é baseado no livro “Uma Ponte Entre Espiões” de James B. Donovan. Donovan foi comandante da marinha durante a Segunda Guerra mundial, conselheiro geral da Agência de Serviços Estratégicos e candidato democrata ao senado americano por Nova York em 1962.Nos últimos anos de sua vida escreveu sua história, que originou o livro “Uma Ponte Entre Espiões” e veio a falecer em 1970.
- Essa é quarta vez que Tom Hanks e Steven Spielberg trabalham juntos. Os filmes anteriores foram “O Resgate do Soldado Ryan”, “Prenda-me se for Capaz” e “O Terminal”. - Antes mesmo de estrear, o filme já era uma promessa e aguardado por muita gente! Além de trazer a dupla Spielberg e Hanks, outra dupla se destacava no roteiro escrito por 3 pessoas: Matt Charman e os irmãos Ethan e Joel Coen. Os irmãos Coen dirigiram filmes como “Fargo” e “Onde os Fracos não tem vez”. Ou seja, são 4 nomes amplamentes conhecidos e respeitados no cinema, envolvidos em um longa só. - De acordo com Tom Hanks, em um comunicado a imprensa para o filme, quando James Donovan dá seus argumentos a Suprema Corte sobre Rudolf, as palavras usadas no filme foram exatamente as mesmas apresentadas na realidade. - De acordo com Steven Spielberg, Gregory Peck foi atrás da história em 1965. Alec Guinness concordou em interpretar Abel, Gregory Peck interpretaria Donovan, e Stirling Siliphant escreveria o roteiro. Mas a MGM se recusou a produzir o filme naquele momento. Em 1965, as tensões da Guerra Fria estavam fortes o que tornou-os relutantes em tratar de um fato politico. - Tom Hanks tinha 59 anos quando interpretou James B. Donovan no filme. O Donovan real tinha 40 anos quando os eventos retratados no longa realmente ocorreram, e inclusive faleceu aos 53. - “Ponte dos Espiões” fez sua estreia no Festiva de Nova York, aonde, para muitos críticos, o caminho para o Oscar era uma certeza! Alguns inclusive, disseram que os minutos iniciais do filme, eram um dos melhores momentos da carreira de Spielberg! - Mark Rylance, no papel do espião Rudolf Abel, está entre os favoritos na categoria de Melhor Ator Coadjuvante do Oscar 2016. Levou o prêmio do BAFTA, da associação de críticos de Boston, de Nova York e de Londres. Na verdade, ele disputa o prêmio diretamente com Sylvester Stallone. Qualquer um dos dois pode vencer. - “Pontes dos Espiões” concorre ao todo em 6 categorias: Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante para Mark Rylance, Melhor Roteiro Original, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora e Melhor Mixagem de Som. Se ontem o assunto foi Edição de Som, hoje vamos falar sobre o prêmio de Melhor Mixagem de Som! A grosso modo, se a edição de som é a busca por todos os sons, a mixagem é a mistura e o volume. É quem equilibra diálogos separados, efeitos sonoros e música em uma única faixa. A regravação define o nível de cada elemento sonoro para realçar os sons mais importantes. Geralmente o mixer enfatiza o diálogo e os principais efeitos sonoros enquanto suaviza os ruídos de fundo – como motores de automóveis ou sons de rua – a menos que a história exija que o diálogo seja difícil de ouvir, como numa cena de batalha - ou conecta diferentes lugares com a sobreposição de som. Sobreposição de som pode ligar independentes configurações, lugares ou tempos. No início de“Apocalypse Now” (vencedor de Melhor Mixagem de Som em 1979), o som sintetizado pelas hélices do helicóptero é mesclado com as de um ventilador de teto, tendo a história contada a partir das memórias de combates na selva vietnamita do personagem principal, onde sua localização atual é em um hotel. O contraste entre som e imagem ou entre som e o silêncio é eficaz para construir a tensão ou para fornecer mais informações. Efeitos de som alto são mais chocantes se forem seguidos ou precedidos por sons suaves ou pelo silêncio.
Como o espectador de cinema não pode ouvir tudo o que é visto na tela, os mixadores de som devem direcionar a atenção do espectador para os elementos importantes. Uma das mais elogiadas mixagens de som dos últimos anos é do filme “Os Miseráveis”, vencedor do Oscar 2013 na categoria. Veja abaixo a cena de abertura do filme, aonde o som das ondas e os gritos casam perfeitamente com o instrumental, um grande trabalho da edição e uma ótima trilha sonora, mas foram os mixadores que fizeram tudo se envolver. Chegou a hora da terceira parte do nosso especial sobre todas as categorias técnicas do Oscar, dessa vez vamos falar sobre a Edição de Som! O prêmio de Melhor de Edição de Som é um dos mais recentes da Academia, ele começou a ser entregue regularmente a partir da década de 80, antes disso era entregue apenas o prêmio de Melhor Som e às vezes, o prêmio especial chamado de Melhores Efeitos Sonoros. O prêmio de Melhor Som virou Melhor Mixagem de Som (assunto para amanhã) e o especial de Melhores Efeitos Sonoros se tornou o Melhor Edição de Som, entregue todo ano. O editor de som é responsável por todos os sons do filme! Ele não mexe apenas com microfones (mas faz isso também, junta-se com o diretor e escolhe as melhores formas para a captação dos diálogos), cuida também dos sons ambiente, som da chuva, som de carro, sons de lutas... O maior problema, é que na maioria das vezes as coisas reais não fazem sons tão nítidos quanto no cinema. Então o editor de som é responsável de buscar esse som de outro lugar e colocar de tal maneira que não prejudique a verossimilhança do filme. Algumas vezes, a imaginação dos editores de som é a melhor resposta, confira a abertura do filme “O Resgate do Soldado Ryan”, vencedor na categoria no ano de 1999, vocês acreditariam se disséssemos que o som da rajada de balas no mar foi feito a partir do som do encontro de duas linhas de pesca dentro da água? Aliás, a qualidade técnica do filme é uma das mais elogiadas de 1998. A cena de abertura é um marco do cinema contemporâneo. Morgan Freeman, Sacha Baron Cohen, J.J. Abrams e muitos outros confirmados para o Oscar 2016!18/2/2016 A Academia divulgou o quarto grupo de nomes de artistas convidados que serão apresentadores – que pode ser uma categoria, segmento ou clipe – no Oscar 2016. A lista divulgada hoje tem vencedores de edições anteriores da premiação e estreantes no palco do Oscar. Confira:
"Estamos emocionados de sermos acompanhados por um ícone de filme, um dinâmico diretor, um herói da ação maior que a vida, um mestre da sátira e dois poderosos (cantores de) hits de renome mundial de música", disse Hill e Hudlin, produtores do Oscar. "A mostra deste ano reflete o compromisso de apresentar contribuições cinematográficas de uma variedade de gêneros e esta recente lista de apresentadores reflete exatamente isso."
Esses novos nomes entram na lista com o primeiro, segundo e terceiro grupos já divulgados, que você também pode conferir abaixo: Ontem, demos uma olhada em como a Academia entrega o prêmio de Melhor Canção Original, hoje é a vez da trilha sonora! O primeiro Oscar de Melhor Trilha Sonora foi dado em 1935, só que, como vamos ver daqui a pouco, na época ainda não tinha esse nome. É interessante pensarmos que a trilha sonora acompanha o cinema desde quando ele era mudo, seja em exibições com bandas ao vivo, ou apenas com a música sendo posta para tocar em sincronia. As primeiras trilhas eram quase todas com música clássica. Com o passar dos anos a modernização foi acontecendo, e tivemos por exemplo, em 2011 os vencedores Trent Reznor e Atticus Ross, com o filme “A Rede Social” e uma trilha sonora inovadora, corajosa e com uma parte forte eletrônica. O Oscar de Melhor Canção Original existe desde 1935, e já foi responsável pela imortalização de muitas canções incríveis! Quem não se lembra da belíssima “Moon River” de “Bonequinha de Luxo”? Ou quem não sabe cantar inteirinha a “Can You Feel the Love Tonight” do “Rei Leão”? O fato é que todos os anos o cinema nos brinda com inúmeras canções e, às vezes, algumas delas nos conquistam ainda mais do que o próprio filme. O que pode se tornar meio frustrante quando chega o Oscar, e percebemos que nossa música favorita nem se quer foi indicada. Para ajudar a entender o que acontece, o CETI preparou esse especial aonde vamos falar sobre as principais regras que Academia coloca para esse prêmio e o que costuma dar um pontinho a mais na hora da escolha! Dê uma olhadinha no clássico de o "Rei Leão" e depois confere com a gente! |
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