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Termômetro Oscar 2019 - Candidatos, Indicados e Vencedores
Imagem
Não existe família perfeita, muito menos família normal. O cinema já contou belas e eletrizantes histórias das mais variadas famílias, reais ou fictícias. E este ano, uma especial ganhou destaque.

Depois de 15 anos, um filme que aborda a vida e conflitos familiares volta a figurar como favorito ao prêmio de melhor filme no Oscar. Desde "Beleza Americana" (American Beauty), de Sam Mendes, a “instituição matter da sociedade” não era representada nas telas com tantas possibilidades de faturar sua honraria máxima, "Boyhood" apresenta todas as qualidades para quebrar a escrita. O longa de Richard Linklater concorre este ano em 6 categorias: Filme, diretor, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro original e edição. 

E se você se encantou com a história da família do pequeno Mason (Ellar Coltrane) ou ficou maravilhado com a trajetória de 12 anos da produção, e até mesmo satisfeito por constatar que a simplicidade pode render excelentes filmes, acompanhe nossa lista das grandes famílias que triunfaram no Oscar.

Do mundo nada se leva 
Quando um rapaz de uma família rica e influente da sociedade se apaixona e decide se casar com uma moça pobre, já temos o panorama de uma situação conflituosa. Acrescente a mistura a família extrovertida e “pancada” da jovem e o fato de que o pai do rapaz pretende o pai do rapaz pretende erguer um importante empreendimento e já comprou todos os imóveis da região onde a família de moça vive, com exceção da casa dela. Confusão! E ela acontece, já que a família se recusa a vender a casa.

A deliciosa comédia do lendário Frank Kapra teve 7 indicações: filme, diretor, atriz coadjuvante, fotografia, edição, som e roteiro, faturando os dois primeiros.
Como era verde meu vale
O filme, transcorrido nas belíssimas paisagens do País de Gales, conta as desventuras e emoções da vida da família Morgan, bem como dos moradores das cercanias de Rhondda Valley, região mineradora. Huw Morgan vive com seus pais, quatro irmãos e uma irmã. Com o fechamento de uma industria metalúrgica, muitos operários desempregados trabalhar nas minas de carvão, aceitando pagamentos menores, o que desagrada à aqueles moradores, que fazem greve e, depois, formam um sindicato. As dificuldades financeiras e no trabalho continuam e dois dos irmãos de Huw resolvem emigrar para a América. Um filme para se guardar na memória e refletir.

A edição do Oscar de 1942 garantiu ao filme 5 Oscars: filme, diretor, fotografia em preto e branco, direção de arte em preto e branco e ator coadjuvante.

A noviça rebelde 
Quem não conhece a história da família Von Trapp? Quem não sabe cantar pelo menos um trechinho de umas das músicas deste eterno musical? Quem não se emocionou com a sequência, uma das maiores do cinema, embalada pela canção Climb Ev'ry Mountain, o filme termina com a família nas montanhas? Em meio a 2ª Guerra Mundial, a chegada da noviça Maria à família Von Trapp, enviada para ser governanta dos 7 filhos do Capitão Georg von Trapp por não conseguir seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, modifica drasticamente a vida da família ao trazer alegria e conquistar o amor do capitão e o carinho e respeito das crianças, antes educadas sobre rígida orientação do pai. Porém, quando os nazistas dominam a Áustria, o capitão é convocado para servir na marinha alemã. A família decide, então, fugir de carro através da fronteira. Mas as fronteiras são fechadas e eles se vêem obrigados a caminharem pelas montanhas.

Ao todo, Julie Andrews, Christopher Plummer e as crianças Von Trapp faturaram 5 estatuetas: filme, diretor, montagem, som e trilha sonora. Além de ainda serem indicados às categorias de melhor atriz, atriz coadjuvante, fotografia, direção de arte e figurino.

Kramer vs Kramer
A virada da década de 70 para 80 levou toda uma geração para a frente das telonas para assistir diversas superproduções que futuramente garantiram grande prestígio na história do cinema. O que não se esperava era que um longa simples em sua execução fosse causar tanto barulho e divisões na plateia quanto o de Robert Benton causou. Este era Kramer vs Kramer, e afinal, para qual Kramer você torceu na batalha judicial sobre a guarda de Billy?

Ted Kramer passou boa parte da sua vida em dedicação ao trabalho e Joanna, sua mulher, descontente com a situação da falta do marido na família, sai de casa, deixando Billy, o filho do casal, com o pai. Ted então tem que se preocupar com o menino, dividindo-se entre o trabalho, o cuidado com o filho e as tarefas domésticas. Quando consegue ajustar a estas novas responsabilidades, Joanna reaparece exigindo a guarda da criança. Ted porém se recusa e os dois vão para o tribunal lutar pela custódia de Billy. Num roteiro virtuoso, as atuações de Dustin Hoffman, Maryl Streep e Justin Henry, no alto de seus sete anos, levaram o público as lágrimas.

A edição do Oscar de 1980 coroou o filme com 5 vitórias: filme, diretor, ator, atriz coadjuvante e roteiro adaptado, além de indicações nas categorias fotografia, ator coadjuvante, atriz coadjuvante e edição.

Gente como a gente
No ano seguinte, uma nova família ganhou protagonismo no cinema, os Jarrett. O longa relata a transformação na vida de uma família causada por um acidente, que vitimou um dos filhos. Conrad, vivido brilhantemente por Timothy Hutton, o irmão da vítima, se sente culpado, acreditando ter sido o responsável pela tragédia, enquanto que Beth, a mãe, se esforça para manter as aparências, de modo que todos permaneçam unidos até o fim. Família + tragédia + sofrimento + volta por cima, o Oscar aplaude e a plateia também.

Ao final foram 6 indicações e 4 vitórias, incluindo filme e diretor.

Laços de ternura
Podemos dizer que o início da década de 80 foi triunfante no tema família, pois no ano de 1983, mais um filme sobre o assunto ganhou o coração dos expectadores e votantes da Academia, Laços de Ternura. O longa relata a história do relacionamento conflituoso entre uma mãe viúva e sua filha, Aurora e Emma, vividas respectivamente por Shirley MacLaine e Debra Winger, durante três décadas. Porém, a relação maternal muda quando a filha descobre que está com câncer e, ao mesmo tempo, descobre que foi traída pelo marido. Enquanto cuida da filha, a mãe passa a se interessar por um vizinho, o ex-astronalta e paquerador, Garrett Breedlove, vivido por Jack Nicholson.

No Oscar de 1984 foram 5 vitórias: filme, diretor, atriz, ator coadjuvante e roteiro adaptado. Além das indicações em direção de arte, edição, trilha sonora, som e uma segunda indicação em melhor atriz e melhor ator coadjuvante.

Rain Man
E você achou que tínhamos saído da década de 80? Não é que no findar da década do pop, outra família encantaria os amantes do cinema, porém numa configuração um pouco diferente da qual estávamos habituados. Mãe e filha, pais e filhos, uma família grande e barulhenta, não, nenhuma das opções, Rain Man é um filme centrado na vida de dois irmãos, dois irmãos e uma estrada. O longa conta a história de Charlie Babbitt, vivido pelo galã Tom Cruise, um jovem que viaja a um hospital psiquiátrico para tentar descobrir quem é o beneficiário da fortuna que seu pai deixara ao falecer. O que Charlie não esperava era que ao chegar ao hospital, descobrisse que o beneficiário dessa herança é Raymond (Dustin Hoffman), um irmão mais velho e autista de quem nunca ouvira falar. O que, a princípio, era uma aproximação interesseira de Charlie se transforma numa grande jornada de autoconhecimento.

O longa de Barry Levinson faturou a estatueta nas categorias: filme, direção, ator e roteiro original. 

Beleza Americana
Sim, neste momento você rememorou a cena de Angela Hayes nua envolvida em pétalas de rosas. Lester Burnham (Kevin Space) é um homem de meia idade infeliz com o seu atual estado de vida, sua família parece desmoronar: sua esposa é uma ambiciosa corretora de imóveis e a filha adolescente abomina seus pais e tem baixa autoestima. Ele ganha os novos vizinhos, um aposentado fuzileiro naval, com uma esposa introvertida e um filho usuário de drogas. Demitido de seu emprego, Lester muda radicalmente de vida a fim de conquistar a amiga da filha e se defronta com as situações mais inesperadas. Aclamado pela crítica, o longa apresenta um retrato fiel e corajoso do homem americano.

O resultado foram 5 Oscars: filme, diretor, ator, roteiro original e fotografia. Além da nominação de ser o 96º melhor filme de todos os tempos, segundo a revista Empire.

MENÇÕES HONROSAS


E o vento
levou...
Scarlett O’Hara, pausa para um suspiro. E o vento levou é um filme de suspiros, afinal são tantos obstáculos que Scarlett e sua família enfrentam que é um suspiro a cada 10 minutos ao longo de seus muitos. Filha de um imigrante irlandês, vê sua família desmoronar com a explosão da Guerra Civil Americana. Vê os seus irem participar, até o momento onde a própria também parte para ela. Num verdadeiro quadrilátero amoroso, não consegue encontrar a felicidade com nenhum dos homens. A mãe morre, o pai enlouquece, a riqueza se vai. Tem muitas outras coisas, mas vamos parar por aqui. Ufa, pobre Scarlett.

O grande clássico do cinema, que tinha em seu elenco Vivien Leigh, Clark Gable, Olivia de Havilland e Leslie Howard, somou 13 indicações ao Oscar de 1940 (Trilha sonora, mixagem de som, efeitos visuais, ator, atriz coadjuvante) e 8 vitórias (Filme, diretor, atriz, atriz coadjuvante, roteiro adaptado, edição, fotografia e direção de arte.
O poderoso
chefão
Não basta ser o chefe de uma grande máfia, Don Vito Corleone tinha toda uma família para administrar. Afinal, seu filhos o deram bastante trabalho. Johnny queria estrelar um filme, Sonny se mete em confusão com Virgil “O Turco” Sollozzo, Michael começa a se envolver nos negócios do pai, Fredo é mandado para Las Vegas em missão e sua filha, Connie, é abusada constantemente pelo marido. A vida não estava fácil para Don Corleone e quando decide abandonar o comando da família, Michael assume a posição de chefe, de Don. Muito do sucesso da obra prima de Coppola vem da empatia surgida entre o expectadores e a família Corleone, merecendo estar em nossa menção honrosa.

Eternizado, O Poderoso Chefão foi indicado em 10 categorias: filme, ator, roteiro adaptado, diretor, 3 vezes a ator coadjuvante, edição e figurino, ganhando os 3 primeiros.

 

O poderoso
chefão 2
Os Corleones voltariam poucos anos depois as telas do cinema, na segunda parte da saga, em 1974, são contadas duas histórias paralelas. Na primeira vemos Michael está mais maduro e ousado no controle da família, e os Corleones tentam expandir seu império atuando na costa leste dos Estados Unidos. A segunda história, apresenta toda a infância e a mocidade de Vito Andolini, que mais tarde seria conhecido como Don Vito Corleone, lutando para ganhar a vida no EUA e conseguir manter sua esposa e filhos. Mesmo com o sucesso nos negócios, Don Vito demonstra muito apego e carinho com sua família. Na contramão, crescentemente paranoico, Michael também descobre que sua ambição acabou com seu casamento com Kay e até mesmo seu irmão Fredo o traiu, virando as costas para sua família.

A segunda parte também alcançou enorme sucesso e respeito na história do cinema. O Oscar, novamente o coroou em sua premiação. Indicado em filme, diretor, três vezes a ator coadjuvante, roteiro adaptado, direção de arte, trilha sonora, ator, atriz coadjuvante e figurino. Ganhou 6 estatuetas.

Uma mente
brilhante
A tradição ensina que junto de um grande homem sempre há a figura de uma grande mulher. Em Uma mente brilhante, John Nash (Russel Crowe) é um matemático que consegue sucesso em várias áreas dentro de seu campo de estudo e uma carreira acadêmica respeitável. Porém, após resolver um problema relacionado à teoria dos jogos, Nash se casa com Alicia. Ao ser chamado a fazer um trabalho em criptografia para o governo dos EUA, o matemático passa a ser atormentado por delírios e alucinações. Diagnosticado como esquizofrênico, e após várias internações, ele precisará usar de toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário e voltar a ter uma vida normal assim como seus amigos, é neste momento que a dedicação e o amor de sua esposa o fazem dar a volta por cima.

Em brilhante atuação de Crowe, o longa de Ron Howard levou para casa 4 estatuetas (filmes, roteiro adaptado, diretor e atriz coadjuvante) em 8 indicações (ator, trilha sonora original, edição e maquiagem).


 


POR JULIANA LEÃO