Entre todas as 24 categorias do Oscar, as mais esperadas são as 4 de atuações (Melhor Ator, Atriz, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante) e a de Melhor Diretor.
Essas categorias se diferenciam ao mostrarem, ao mesmo tempo, todos os indicados durante a revelação do vencedor. A ideia de poder conferir a cara de surpresa do ganhador é sempre um espetáculo à parte. Mas nem sempre são os vencedores que fazem caras e bocas, os indicados e apresentadores, às vezes, não conseguem segurar suas expressões de perplexidade.
Fizemos uma longa pesquisa, e depois de assistirmos inúmeros vídeos da academia, definimos as (20) melhores reações de vitórias no Oscar.
Essas categorias se diferenciam ao mostrarem, ao mesmo tempo, todos os indicados durante a revelação do vencedor. A ideia de poder conferir a cara de surpresa do ganhador é sempre um espetáculo à parte. Mas nem sempre são os vencedores que fazem caras e bocas, os indicados e apresentadores, às vezes, não conseguem segurar suas expressões de perplexidade.
Fizemos uma longa pesquisa, e depois de assistirmos inúmeros vídeos da academia, definimos as (20) melhores reações de vitórias no Oscar.
Em 1998, “Titanic” era considerado o fenômeno do cinema – algo não sentido há muitas edições do Oscar. Anteriormente, o longa vinha ganhando muitíssima força nas premiações, mas nas categorias de atuação parecia não ter muita sorte. A favorita na categoria de Melhor Atriz – até aquele momento – parecia ser Helen Hunt por “Melhor É Impossível”, mas especialistas apontavam que certos votantes não seriam apoiadores de Hunt, pois ela fazia TV – um preconceito existente. Por isso, as outras 4 indicadas seriam beneficiadas com votos de vitória. E como “Titanic” vinha faturando tudo, Kate poderia ser favorecida com essa maré. Quando Geoffrey Rush anunciou que a vencedora tinha sido Hunt, a própria não conteve o choque e a descrença, assim como Kate Winslet que ficou meio boquiaberta. Após o Oscar, foi revelado que Kate ficou surpresa pelo fato de achar que Judi Dench por “Sua Majestade, Mrs. Brown” iria ganhar.
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Em 1986, a atriz/diretora Barbra Streisand subiu ao palco para apresentar o vencedor de Melhor Diretor. Ao abrir o envelope, Barbra ficou exageradamente surpresa, mas gostou de anunciar que Sydney Pollack por “Entre Dois Amores” havia levado a estatueta. Porém, a surpresa inicial se sucedeu por alguns fatores… Existiam dois indicados concorrentes de peso: John Huston por “A Honra do Poderoso Prizzi” e Akira Kurosawa por “Ran”. O lendário Akira era o favorito de muita gente (essa foi sua única indicação ao Oscar de Melhor Diretor), e o filme era muito bom – contudo, a Academia em sua totalidade tinha muita dificuldade de premiar diretores estrangeiros de filmes com língua 100% estrangeira.
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Em 1988, a atriz Marlee Matlin revelou os indicados ao Oscar de Melhor Ator, e por fim o vencedor… Michael Douglas por “Wall Street – Poder e Cobiça”. Apesar de grande parte da crítica já prever que Douglas iria ganhar, Jack Nicholson fez questão de mostrar descontentamento em sua face ao ver que perdeu. Entre os indicados, Jake vinha com o papel mais dramático e típico do gosto da Academia com o longa “Ironweed”. Nicholson nunca escondeu o seu desejo de ganhar um terceiro Oscar, que só viria 10 anos depois com “Melhor É Impossível”.
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Em 1999, Gwyneth Paltrow tapou o rosto com as mãos quando Jack Nicholson revelou que ela havia levado o Oscar de Melhor Atriz por “Shakespeare Apaixonado”, parecia que não acreditava. Com o passar do tempo, essa vitória se tornou motivo de polêmica e discussão entre os especialistas/cinéfilos. Além disso, os brasileiros não se esquecem desse ano por ter tido Fernanda Montenegro entre as indicadas por “Central do Brasil” – um feito incrível, ainda mais por um filme falado em português. Atualmente, muitos afirmam que Cate Blanchett por “Elizabeth” deveria ter vencido, ou qualquer uma das outras indicadas – menos Paltrow.
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Em 1993, Emma Thompson estava varrendo as premiações e ganhando os prêmios mais importantes da temporada – ela era a favorita da categoria. Mesmo assim, ela mostrou uma face de total descrença com a revelação feita por Anthony Hopkins. Thompson acreditava que as suas concorrentes tinham mais chance que ela.
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Ainda em 1993, Al Pacino seguia o mesmo caminho de Thompson, e era o favorito na categoria de Melhor Ator pela excelente atuação em “Perfume de Mulher”. Contudo, havia um certo clima de tensão, já que Pacino contabilizava 6 indicações anteriores e nenhuma vitória. Ele seria o novo Peter O’Toole (que até 1986 tinha sete indicações e nenhuma vitória)? Além disso, Pacino era indicado duplo, ele também estava concorrendo em Melhor Ator Coadjuvante por “O Sucesso a Qualquer Preço” – o que seria um fator negativo, pois os votantes poderiam distribuir muito de seus votos. Por fim, Jodie Foster revelou que Pacino era o nome do envelope. O ator ao saber do resultado transpareceu uma face de alívio, como se tivesse tirando um grande fardo das costas. O único indicado concorrente que mostrou descontentamento com uma expressão sombria foi Robert Downey Jr. pelo longa “Chaplin”.
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Em 2010, acontecia uma disputa ferrenha entre os diretores de “Avatar” e “Guerra ao Terror”. Além disso, havia a expectativa de ter uma primeira mulher vencedora do Oscar de Melhor Diretor, e alguns ainda contavam com a possibilidade de Lee Daniels por “Preciosa – Uma História de Esperança” vencer – assim um novo marco seria feito, o primeiro diretor negro a ganhar um Oscar. Quando Barbra Streisand surgiu no palco para apresentar a categoria, houve comoção na internet, já que Streisand havia sido um nome recorrente (no passado) de que seria a primeira vencedora da categoria de Melhor Diretor (apesar da Academia sempre a esnobar na categoria). No momento em que Barbra revela que “chegou o momento”, Bigelow fica boquiaberta.
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Em 1962, apesar de a cerimônia ser televisada ainda não havia o quadro simultâneo de reações dos indicados. Mas os produtores já conseguiam pegar as primeiras reações dos vencedores. A atriz Shirley Jones veio ao palco e revelou que George Chakiris por “Amor, Sublime Amor” era o ganhador do Oscar de Melhor Ator Coadjuvante. Chakiris ficou momentaneamente perplexo, e mal conseguiu agradecer no discurso de vitória. Ele achava que os seus concorrentes: Montgomery Clift, Peter Falk ou George C. Scott (que recusou a indicação da Academia) tinham mais chances de vitórias, pois o seu nome era desconhecido.
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Em 2010, Sean Penn deu fim ao longo sofrimento que durava um mês, e revelou que Sandra Bullock era a vencedora do Oscar de Melhor Atriz por “Um Sonho Possível”. A própria Sandra não pôde crer que tinha vencido – a sua face congelou ao escutar o seu nome. Há quem diga que essa reação teria justificativa, pois esse ano seria um “revival” de 1999 (ano da vitória de Paltrow), onde todas as indicadas concorrentes mereciam vencer, menos a vencedora – seria verdade ou não? Especulações à parte, a principal rival de Bullock era Meryl Streep por “Julie & Julia”, que teve de esperar dois anos para ter sua terceira estatueta.
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Em 1991, Daniel Day-Lewis apresentou a categoria de Melhor Atriz e revelou a escolha da Academia – que parecia mais aberta a papéis não tão comuns -, Kathy Bates por “Louca Obsessão”! A atriz fechou os olhos com descrença e surpresa. A vitória de Bates significava muito, era a primeira vez que a Academia premiava uma atriz por uma personagem num filme de terror. Além disso, as indicadas concorrentes eram bem fortes e com personagens mais admiradas pela Academia – Meryl Streep por “Lembranças de Hollywood”, Joanne Woodward por “Cenas de uma Família”, Anjelica Huston por “Os Imorais” e Julia Roberts por “Uma Linda Mulher”. Bates disse: “me pareceu muito irreal ganhar” diante da disputada concorrência.
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Em 2011, O lendário Kirk Douglas foi ao palco apresentar a categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, e conseguiu criar uma alta expectativa em torno do nome da vencedora, pois Kirk adiou três vezes a revelação do nome. Quando finalmente disse… Melissa Leo por “O Vencedor”, a atriz ficou chocada. Melissa era a favorita da categoria, mas depois de fazer algumas auto-publicidades em uma revista (para que os votantes considerassem votar nela), os especialistas da temporada afirmaram que essa atitude poderia ter arranhado a sua imagem e prejudicando a vitória. Mas não aconteceu.
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Em 1974, os atores Susan Hayward e Charlton Heston apresentaram a categoria de Melhor Atriz, e ao revelarem a vencedora houve uma surpresa geral. A vencedora Glenda Jackson por “Um Toque de Classe” sequer compareceu na cerimônia – ela não era muito fã das convenções do Oscar. A maioria achava que ela não iria ganhar, já que não faziam nem 4 anos que tinha levado o primeiro Oscar na categoria (em 1971), por “Mulheres Apaixonadas”. Por isso, a expectativa era que o Oscar iria para Marsha Mason por “Licença Para Amar Até a Meia-Noite” ou Ellen Burstyn por “O Exorcista” – que ao perder mostrou sua face de extrema surpresa.
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De volta em 1998, a categoria de Melhor Ator Coadjuvante estava bem disputada e todos esperavam a revelação que foi feita por Mira Sorvino. Normalmente, vemos caras de surpresa com a revelação de um vencedor, mas de puro descontentamento é bem raro. O Oscar foi para Robin Williams por “Gênio Indomável”. O ator Burt Reynolds por “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” – o rival de Robin na categoria e perdedor – não conseguiu esconder a sua cara de aborrecimento. Reynolds sabia que esse era o papel que mais o aproximou da estatueta, e foi a única indicação de sua longa carreira.
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Assim como Reynolds, Samuel L. Jackson também sabia, em 1995, que aquele era o seu papel que mais o havia aproximado do Oscar. Ele concorria em Melhor Ator Coadjuvante por “Pulp Fiction”. Acabou perdendo para Martin Landau que vinha com “Ed Wood”. Além da comemoração visivelmente alegre de Landau, é possível vermos o momento em que Samuel claramente fala “Shi$#” na hora que o nome é anunciado.
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2004 foi o ano de “Senhor do Anéis: O Retorno do Rei” vencer praticamente tudo! Entre os prêmios, Peter Jackson venceu a estatueta de Melhor Diretor. Que além de soar como uma merecia recompensa depois de lançar de 3 filmes gigantescos em 3 anos, a vitória também pareceu trazer alívio para o diretor. Mas, além de falar sobre a alegria do diretor, destacamos o diretor Fernando Meirelles. O brasileiro estava indicado por “Cidade de Deus”, e na hora que seu nome foi anunciado, ele claramente estava se divertindo tanto por estar ali, que acenou para a câmera e ainda fez um joia, ao invés de ficar sério como geralmente todos os indicados ficam.
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Em 1977, a atriz Louise Fletcher apresentou a categoria de Melhor Atriz e revelou que Faye Dunaway tinha vencido o Oscar por “Rede de Intrigas”. A própria Faye disse em seu discurso que não estava esperando vencer (apesar de ser uma das favoritas naquele ano), e a reação de aborrecimento de Talia Shire (indicada-concorrente por “Rocky – Um Lutador”) é uma prova de que também não esperava essa vitória. Shire é uma das poucas atrizes que mostrou explicitamente a vontade de vencer no momento da perda.
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Em 1975, aconteceu o que se pode chamar de revés – um dia você perde e faz a cara de surpresa e em outro, são os seus concorrentes que fazem. O lendário Jack Lemmon apresentou a categoria de Melhor Atriz, abriu o envelope e disse: Ellen Burstyn por “Alice Não Mora Mais Aqui”. Podemos dizer que houve um efeito dominó de surpresa entre todas as indicadas, já que Ellen não era a favorita naquele ano e sim, Gena Rowlands por “Uma Mulher Sob Influência” e Faye Dunaway por “Chinatown” – que até conseguiram manter uma face sóbria. Ao contrário das super-surpresas concorrentes Diahann Carroll por “Claudine” e Valerie Perrine por “Lenny” (com a boca extremamente aberta). Burstyn não compareceu na cerimônia por ter certeza que iria perder, e ela já havia perdido em 1972 por “A Última Sessão de Cinema” (atriz coad.) e em 1974 (ano anterior) por “O Exorcista”. Então, ela disse que não iria estar no Oscar por compromissos na Broadway. No final, deu sorte essa falta.
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2013 foi o ano de Jennifer Lawrence levar o Oscar de Melhor Atriz por “O Lado Bom da Vida”. Já sabemos o quanto ela é expressiva e divertida, mas a sua cara de surpresa é realmente engraçada. Ela ficou boquiaberta. Acontece que aquela temporada foi muito indecisa, com três atrizes com chances reais de vencer! Inclusive, Jessica Chastain, que havia vencido boa parte dos prêmios maiores. Vale lembrar ainda que depois dessa surpresa, Lawrence ainda tropeçou enquanto subia a escada para pegar a estatueta.
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Não é das categorias de direção ou atuação, mas merece ter um espaço na nossa lista! Em 2017, tivemos a maior gafe da história do Oscar! Simplesmente anunciaram que o vencedor de Melhor Filme era “La La Land”, mas na verdade a vitória era de “Moonlight”. Isso aconteceu por causa de uma troca de envelopes. De qualquer forma, “La La Land” já estava no palco e agradecendo pela vitória, o que acabou causando muitas caras de surpresa!
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