Já é o quarto ano em que o CETI realiza um apanhado das reações na hora das revelações dos vencedores do Oscar. Mas esse ano, fizemos algo diferente! Pela primeira vez, você poderá ver as reações em movimento e de forma contínua (em gif). Por isso, reunimos 15 das Melhores reações! Entre todas as 24 categorias do Oscar, as mais esperadas são as 4 de atuações (Melhor Ator, Atriz, Ator Coadjuvante e Atriz Coadjuvante).

Essas categorias se diferenciam ao mostrarem, ao mesmo tempo, todos os indicados durante a revelação do vencedor. A ideia de poder conferir a reação de surpresa do ganhador é sempre um espetáculo à parte. Mas nem sempre são os vencedores que fazem caras e bocas, os indicados, às vezes, não conseguem segurar suas expressões de perplexidade. Veja e divirta-se!

As caras de surpresa e de emoção são fácies de saírem na hora da revelação do vencedor, já as caras de descontentamento conseguem ser controladas, quer dizer, nem todo mundo consegue isso.

Enquanto as concorrentes, Meryl Streep (por “Ironweed”) e Glenn Close (por “Atração Fatal”) festejaram que Cher venceu como Melhor Atriz por “Feitiço da Lua”, Holly Hunter (por “Nos Bastidores da Notícia”) demonstrou um pequeno sorriso de descontentamento. Já atriz Sally Kirkland, (por “Anna”) soltou por alguns segundos uma cara de grande aborrecimento, ao se dar conta, sorriu rapidamente.

Em 1994, havia as seguintes indicadas a Melhor Atriz Coadjuvante: Holly Hunter (“A Firma”), Winona Ryder (“A Época da Inocência”), Emma Thompson (“Em Nome do Pai”), Anna Paquin (“O Piano”) e Rosie Perez (“O Mestre das Armas”). Ao ser anunciado que Paquin havia ganho, a pequena atriz entrou em um estado de perplexidade, enquanto Holly (que atuou junto em “O Piano”) festejou por sua vitória.

Kim Basinger (“Los Angeles – Cidade Proibida”) e Gloria Stuart (“Titanic”) disputavam em muitas premiações a categoria de Melhor Atriz Coadjuvante, quando chegou o Oscar, a maioria das pessoas acreditavam que Gloria iria ganhar, pois ela tinha contribuído para os primórdios do cinema. Ao ser anunciado a vitória de Basinger, a concorrente Minnie Driver (por “Gênio Indomável”) não escondeu a surpresa pela derrota de Stuart.

Ao ser anunciado que atriz Sally Field havia ganho o seu segundo Oscar como Melhor Atriz por “Um Lugar no Coração”, a própria fez uma cara de extrema felicidade beirando para uma careta, enquanto suas concorrentes Judy Davis por “Passagem para a Índia” e Jessica Lange por “Minha Terra, Minha Vida” demoraram segundos para esboçar algum tipo de reação - mesmo assim, Jessica se mostrou contrariada.

Em 1998, a categoria de Melhor Ator Coadjuvante estava bem disputada e todos esperavam a revelação que foi feita por Mira Sorvino. Normalmente, vemos caras de surpresa com a revelação de um vencedor, mas de puro descontentamento é bem raro.  O Oscar foi para Robin Williams por “Gênio Indomável”. O ator Burt Reynolds por “Boogie Nights: Prazer Sem Limites” – o rival de Robin na categoria e perdedor – não conseguiu esconder a sua cara de aborrecimento. Reynolds sabia que esse era o papel que mais o aproximou da estatueta, e foi até hoje a única indicação de sua longa carreira.

Quando todos comemoram a vitória de Sean Penn como Melhor Ator por “Sobre Meninos e Lobos”, o ator indicado Bill Murray (por “Encontros e Desencontros”) fez questão de manter uma expressão nada simpática ao ver que tinha perdido o seu Oscar.

Parecido com o caso de Bill Murray, ao ser anunciado que Eileen Heckart ganhava como Melhor Atriz Coadjuvante por “Liberdade para as Borboletas”, a sua concorrente e duas vezes vencedora nesta mesma categoria, Shelley Winters, tentou esboçar um sorriso, mas não saiu nada verdadeiro, demonstrando o quanto estava aparentemente chateada por ter perdido.

Essa seria a última indicação de Winters por “O Destino do Poseidon”.

Em 1977, a atriz Louise Fletcher apresentou a categoria de Melhor Atriz e revelou que Faye Dunaway tinha vencido o Oscar por “Rede de Intrigas”. A própria Faye disse em seu discurso que não estava esperando vencer (apesar de ser uma das favoritas naquele ano), e a reação de aborrecimento de Talia Shire (indicada-concorrente por “Rocky – Um Lutador”) é uma prova de que também não esperava essa vitória. Shire é uma das poucas atrizes que mostrou explicitamente a vontade de vencer no momento da perda.

Diane Keaton teve de botar a mão na testa, pois não acreditava que naquele momento havia ganho o Oscar de Melhor Atriz por “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”, sua concorrente Shirley Mclaine (por“Momento de Decisão”) fez um sorriso forçado e virou com os olhos arregalados como se dissesse "perdi mais uma vez".

Denzel Washington ao revelar a vitória de Whoopi Goldberg como Melhor Atriz Coadjuvante por“Ghost – Do Outro Lado da Vida”, fez com que a atriz desse um grito e repetisse a palavra “YES.”Já Diane Ladd indicada por "Coração Selvagem" e Lorraine Bracco por "Os Bons Companheiros" não se mostraram tão simpáticas e receptivas.

Tomei? Que tal uma surpresa coletiva de todas as indicadas, inclusive, da vencedora? Quando a vitória foi anunciada, as indicadas Judy Davis por "Maridos e Esposas", Joan Plowright por "Um Sonho de Primavera", Vanessa Redgrave por "Retorno a Howards End" e Miranda Richardson por "Perdas e Danos" tiveram algum tipo de reação de que a decisão da Academia não era a esperada.

Em 1973, foi o ano do “Poderoso Chefão” e de Liza Minnelli, que quase teve um troço ao escutar o seu nome como Melhor Atriz do Oscar. Já as suas concorrentes: Liv Ullmann por “Os Emigrantes”, Cicely Tyson por “Lágrimas de Esperança” e Diana Ross por “O Ocaso de uma Estrela” tentaram esboçar simpatia, mas falharam na tentativa.

Em 1975, o lendário Jack Lemmon apresentou a categoria de Melhor Atriz, abriu o envelope e disse: Ellen Burstyn por “Alice Não Mora Mais Aqui”. Podemos dizer que houve um efeito dominó de surpresa entre todas as indicadas, já que Ellen não era a favorita naquele ano e sim, Gena Rowlands por “Uma Mulher Sob Influência” e Faye Dunaway por “Chinatown” – que até conseguiram manter uma face sóbria. Ao contrário das super-surpresas concorrentes Diahann Carroll por “Claudine” e Valerie Perrine por “Lenny” (com a boca extremamente aberta). Burstyn não compareceu na cerimônia por ter certeza que iria perder, e ela já havia perdido em 1972 por “A Última Sessão de Cinema” (atriz coad.) e em 1974 (ano anterior) por “O Exorcista”. Então, ela disse que não iria estar no Oscar pelo segundo ano consecutivo e ser mais uma vez perdedora. No final, deu sorte essa falta.

Mary Steenburgen ao ganhar o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por "Melvin e Howard" encontrou três indicadas Diana Scarwid por "Inside Moves", Eileen Brennan por "A Recruta Benjamin" e Cathy Moriarty por "Touro Indomável" com sorrisos amarelos e caras bem descontentes - apesar da tentativa de uma feição de camaradagem de Eileen e Diana, as duas não convenceram muito.

Por fim, que tal lembramos de um ano jamais esquecido?! Em 1999, Gwyneth Paltrow tapou o rosto com as mãos quando Jack Nicholson revelou que ela havia levado o Oscar de Melhor Atriz por “Shakespeare Apaixonado”, parecia que não acreditava. Com o passar do tempo, essa vitória se tornou motivo de polêmica e discussão entre os especialistas/cinéfilos. Além disso, os brasileiros não se esquecem desse ano por ter tido Fernanda Montenegro entre as indicadas por “Central do Brasil” – um feito incrível, ainda mais por um filme falado em português. Atualmente, muitos afirmam que Cate Blanchett por “Elizabeth” deveria ter vencido, ou qualquer uma das outras indicadas – menos Paltrow.