O longa é ambientado no final do século XIX, e conta a história da Guerra das Correntes, uma disputa entre Thomas Edison (Benedict Cumberbatch) e George Westinghouse (Michael Shannon) sobre como deveria ser feita a distribuição da eletricidade. Edison fez uma campanha pela utilização da corrente contínua para isso, enquanto Westinghouse defendia a corrente alternada.
Ao ler a sinopse, uma dúvida que tomou parte da imprensa é se o filme teria roteiro o bastante para sustentar uma boa história, e é sobre isso que a Variety escreve: "o filme se beneficia de um roteiro inteligente e rápido e um elenco bem-arredondado e dá ao diretor a chance de empregar praticamente todos os truques de câmera conhecidos pelo homem. O que não pode fazer, no entanto, é gerar pelo menos o menor interesse no que acontece com qualquer um dos seus personagens".
O The Guardian entregou 3 estrelas em 5: "Os personagens e a linguagem técnica do filme são iluminados, mas fica a impressão de está abaixo do que poderia ter sido". E finalizou de forma amena: "Este é um filme estilizado, com símbolos e rostos visuais interessantes. O estilo de Gomez-Rejon me lembrou um pouco de Paolo Sorrentino às vezes, buscando algo mítico. Os desempenhos de Cumberbatch e Shannon são úteis e precisos, mas com talvez menos faíscas voando do que eles geralmente recebem de seus papéis. No geral, a tensão não é tão alta que poderia ter sido".
O THR falou sobre as atuações: "Cumberbatch jogou versões mais complexas e simpatizantes desse papel antes, principalmente no "The Imitation Game". Seu Edison é inovador brilhante, intransigente e inquieto. A perda que ele sofre apenas registra um mínimo investimento em suas camadas e as tentativas de humanizá-lo como suas trocas de código Morse com seu filho e esposa. Shannon dá uma performance adequadamente discreta no papel menos vistoso, tornando Westinghouse um homem silencioso de substância e determinação. Ele não é, de modo algum, um santo, mas, de longe, o personagem mais atraente".
Talvez a maior chance do filme na temporada seja em categorias técnicas. Benedict deve ser ainda uma aposta da produtora, mas Shannon talvez tenha mais chances com "The Shape of Water", principalmente depois do sucesso em Veneza.