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É impossível não se emocionar com a história tocante e com a atuação incrível de Johnny Depp. Tanto que a crítica Glenn Kenny, do Premiere, disse que “não há outro ator vivo que possa transmitir a mistura de doçura e paixão com tanta precisão quanto Depp".
Mas os elogios não ficaram apenas com Johnny, pois a viúva Sylvia Davies, é feita por Kate Winslet, que levou uma indicação ao Bafta e é responsável por uma carga emocional extremamente forte ao decorrer de todo o filme.
Nesta repleta rivalidade, Nina começa a conhecer o seu lado mais sombrio, prejudicando seu equilíbrio psicológico, o que logo causa um conflito dentro de sua conturbada mente, e nessa obsessão em criar um cisne negro, ela pode acabar destruindo sua sanidade.
Natalie Portman acabou conquistando todos os prêmios de melhor atriz do ano: Oscar, Globo de Ouro, BAFTA, SAG, Scream Awards e Independent Spirit Awards. Muito mais do que aparenta, “Cisne Negro” é denso, pesado, sexual e se aproxima muito de um suspense psicológico. O bem e o mal nunca antes foi retratado assim no cinema. As cenas passeiam entre bonitas e bem fotografadas imagens de dança, para uma tensão absurda e o espectador mal percebe a transição. Os conflitos psicológicos de Nina vão crescendo conforme o filme avança e por alguns momentos você começa a se perguntar o que de tudo aquilo é real e, o que mais assusta, é que talvez tudo seja. “Cisne Negro” mostra um lado dos filmes de dança que nenhum diretor ousou antes e só comprovando a genialidade de Darren, esteticamente o trabalho também é sensacional. Aliás, assistam duas vezes, uma para se perder na história e outra para apreciar a estética com uma fotografia que se move tão bem quanto os passos de balé, e para prestar atenção também na trilha sonora, que sabe ser clássica e angustiante tudo ao mesmo tempo. “Cisne Negro” arrebenta com os costumes tradicionais da academia e mesmo assim Natalie levantou o Oscar, o longa pode não ter vencido para melhor filme, mas se tornou um daqueles longas que vai além de gerações e muitos melhores filmes não chegaram nem perto disso.
Um ponto a destacar é o apuro de sua direção e composição estética do filme, seja pelos cenários, pelos figurinos ou pelas ágeis cenas, tudo colabora para uma harmonia que faz com que não se dê conta do tempo.
Por fim, não há como não destacar o brilhante trabalho de Diane Keaton. A atriz é o coração do filme, sua atuação é carinhosamente forte, técnica e terna, percepções e qualidades que somente os grandes atores têm. Prova é a infinidade de prêmios que ganhou. Além de escrever e dirigir o filme, temos novamente Woody interpretando mais uma vez um de seus “eus”, encantador como sempre, mesmo que hoje apresentemos um pouco de cansaço dado as várias versões de si, seja pelo próprio ou por outros atores. Chame seu companheiro ou companheira, faça um jantar gostoso, abra uma garrafa de vinho e desfrute do Dia dos Namorados assistindo a uma das melhores traduções da arte para o amor. Vencedor de 4 Oscar, incluindo melhor filme. 1922 - 2015Eu sou muito mais suave do que as pessoas pensam. Eu não apresento ao mundo uma face emocional. Eu sou muito bom em auto-controle, mas sou facilmente comovido.
Apesar de não se tratar de um musical, "Dançando no Escuro" traz em sua narrativa alguns números musicais, perfeitamente compatíveis com a história, que com a direção apurada e domínio musical de Björk se transformaram em pequenas joias, cenas para cinéfilos guardarem na memória. Sua interpretação também merece louvações, encanta e comove o público, tanto que além da Palma de Ouro de Melhor atriz, também foi indicada ao Globo de Ouro no ano seguinte. Não podemos também de deixar de destacar a presença ilustre de Catherine Denueve. A fotografia é outro ponto alto que merece destaque, Trier acerta em trazer as nuances da câmera digital, conduzidas no filme pelo próprio diretor. Por fim o roteiro, clara crítica ao Estados Unidos, o microcosmo por onde os personagens transitam nada mais é que uma alegoria do país, pois o texto retrata o tratamento impiedoso e cruel dado aos imigrantes que se aventuram por lá. O resultado é um contraste pungente em ter a dura realidade e a felicidade poliana, que mesmo que de desenvolvimento lento e ausente de ações, torna o filme imperdível.
Suas declarações na conferência de imprensa de "Melancolia" em 2011 e consequente expulsão temporária do festival podem tê-lo elevado em polêmica e desfeito alguns fãs, mas não tiram o brilho e sucesso de seu trabalho. Hoje, perdoado, Trier colhe glórias de um festival que o lançou ao mundo e eternizou um estilo.
‘Flores partidas’ tem uma premissa triste, mas é feito com a leveza daquelas comédias gostosas de assistir ao fim da tarde. A trilha sonora é muito bem escolhida e a fotografia é digna de ser reconhecida como um road-movie. Outro ótimo ponto é o roteiro seguro e muito bem amarrado, que nos entrega personagens reais e nos deixa com vontade de conhecer todos eles mais um pouco. E talvez isso seja o mais importante, os personagens de ‘flores partidas’ são humanos, comuns e extremamente parecidos com a gente.
1910 - 2014
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