O Quartas de Ouro dessa semana traz as primeiras novidades sobre o Festival de Veneza, os novos posteres de "O Lar das Crianças Peculiares" e, infelizmente, nos despedimos de um dos astros de "Star Trek", Alton Yelchin. Festival de VenezaUm dos maiores festivais de cinema do mundo acabou de anunciar o seu filme de abertura! "La la land", um musical estrelado por Ryan Gosling e Emma Stone, já foi escolhido para, oficialmente, abrir o Festival de Veneza.
Dirigido por Damien Chazelle ("Whiplash"), o filme é uma homenagem aos clássicos musicais dos anos 50. Ryan Gosling faz um pianista que se apaixona por uma atriz inexperiente, interpretada por Emma Stone. Mas o sucesso acaba sendo o maior problema entre os dois. John Legend e J.K. Simmons também fazem parte do elenco. O diretor artístico do Festival de Veneza, Alberto Barbera, falou que "La la land" é a consagração de Damien como diretor, se "Whiplash" mostrou a sua genialidade e o colocou como uma das grandes apostas do cinema, é com esse novo filme que ele mostra que é um diretor que veio para ficar. O Festival de Veneza começa do no dia 31 de agosto.
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O Festival de Cannes passou, sinal de que é hora de voltarmos com Quartas de Ouro! Esse é aquele post semanal onde colocamos as noticias mais importantes relacionadas aos filmes que podem fazer parte das futuras temporadas de premiações. Nesse primeiro post de 2016 traremos Christopher Nolan com novas imagens, os problemas de "Star Wars", os novos cartazes de "Star Trek" e a velha duvida de quem será o próximo 007. Nolan apresenta: Harry StylesChristopher Nolan está trabalhando a todo vapor em seu novo filme "Dunkirk"! Esse é o primeiro drama de guerra do diretor, que também é responsável pelo roteiro e pela produção.
O filme vai acompanhar os bastidores da operação militar conhecida como Operação Dínamo, organizada pela Força Expedicionária Britânica (BEF), que foi responsável por evacuar quase 340 mil soldados aliados da cidade francesa de Dunquerque até a cidade inglesa de Dover, de maio a junho de 1940, após o cerco das tropas francesas durante a Batalha da França. A produção usará várias locações reais, onde se desenrolaram os eventos históricos, incluindo um navio de guerra de verdade, o Francês T-47 da classe Destroyer. O elenco conta com alguns velhos conhecidos de Nolan como Tom Hardy e Cillian Murphy, além de algumas novidades interessantes: Mark Rylance, Kenneth Branagh, Harry Styles e Fionn Whitehead. Vale falarmos sobre a escolha de Nolan por Harry Styles, integrante da boy band One Direction. O diretor se pronunciou: “Harry era absolutamente o ator certo para o papel. Como intérprete ele é desconhecido, mas a forma como ele leu as falas o fez a pessoa certa. Nós achamos que ele era novo e interessante, e ele ganhou o papel”. Ainda sobre isso, Nolan disse que Harry participou de vários testes e bateu vários atores conhecidos. Confira abaixo as primeiras fotos do set e da equipe de "Dunkirk", que tem estreia programada para julho de 2017: O Festival de Cannes acabou no domingo, mas sempre é tempo quando falamos de uma das maiores premiações do cinema. Reunimos os posteres já divulgados dos filmes que estiveram entre os selecionados, incluindo os vencedores da Palma de Ouro e Prêmio do Júri, "I Daniel Blake" e "Apenas o Fim do Mundo", respectivamente. Além de uma sessão especial de dos energéticos posteres de "The Neon Demon". Infelizmente, somente "Loving" tem previsão de estreia nos EUA, entretanto se coloca com um dos principais longas da temporada. Nenhuma previsão para o Brasil. Vamos aguardar, pois alguns podem surgir como candidatos ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro.
Fora de Cannes, foram divulgados novos posteres do aguardado e nostálgico "Procurando Dory", destaque para o personagem Hank, o polvo. Por fim, houve a divulgação do belo e forte pôster de "The Birth of a Nation", vencedor do Festival de Sundance e potencial indicado ao Oscar. Nele a bandeira dos Estados Unidos é formada pelos rebeldes e senhores banhados em sangue, sensível e cruel é um dos mais belos posteres em anos. A nova aposta da Pixar e sequencia de "Procurando Nemo" estreia em 30 de Junho no Brasil, já o filme de Nate Parker tem estreia programada para 7 de Outubro nos Estados Unidos. Por enquanto, confira os posteres: Foram divulgadas as primeiras fotos do remake de "Sete Homens e um Destino". Repleto de estrelas e com um diretor que não costuma brincar em serviço, Antonie Fuqua, o filme parece trilhar um caminho para brigar por vagas entre os indicados ao Oscar 2017.
Denzel Washington, Chris Pratt, Vincent D' Onofrio, Ethan Hawke, Byung -hun Lee, Manuel Garcia-Rulfo e Martin Sensmeier fazem os foras-da-lei que se arriscam para salvar o vilarejo de uma gangue saqueadora. Nas fotos abaixo, podemos dar uma primeira olhada em todos os sete homens: Enquanto o CETI! tirava suas merecidas férias depois de uma longa e agitada temporada de premiações, algumas novidades e trailer foram lançados. A corrida pelo Oscar está bem BEM no começo, qualquer previsão assertiva neste momento seria um grande tiro no escuro, mas já podemos nos animar com o que temos pela frente. Sequência, spin-offs, refilmagens, comédias, dramas, épicos... Tem um pouquinho de tudo neste breve resumo de férias. Aqui nesta primeira parte temos as novidades, no próximo os pôsteres e logo logo vamos lhe atualizar sobre o 69º Festival de Cannes. "O Retorno" de Ben-HurSaiu o primeiro trailer legendado da refilmagem "Ben-Hur" de Timur Bekmambetov (O Procurado) com Jack Huston (Trapaça) como o personagem que dá título ao filme. O romance de Lew Wallace, já levado ao cinema por William Wyler em 1959 com muito sucesso ao cinema, que ao lado de Titanic (1997) e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (2003) são os maiores recordistas de estatuetas do Oscar, 11 no total. A nova versão de Ben-Hur, escrita por Keith Clarke e revisada por John Ridley (12 Anos de Escravidão), será focada nos primeiros anos da vida de Judah Ben-Hur (Jack Huston) e seu companheiro Messala (Toby Kebbell). A história de um homem, que sobrevive a anos de escravidão e procura vingança contra seu ex-melhor amigo, que o traiu. Paralelamente, a trama contará a história de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro), até sua condenação por Pôncio Pilatos (Pedro Pascal). O elenco ainda traz Morgan Freeman (Um Sonho de Liberdade) como o mestre de Ben-Hur e Nazanin Boniadi (72 Horas) como interesse romântico do protagonista. Ainda é muito cedo para definirmos como o longa participará da corrida do Oscar, além de que se trata da refilmagem de um clássico do cinema gera altas expectativas quando comparado ao original. Entretanto, o bom elenco, os primeiros materiais divulgados e a crescente curiosidade da crítica internacional sobre o filme, faz com que o acompanhemos bem de perto. A estreia brasileira será no dia 1 de Setembro. Confira o trailer abaixo: Você elegeu os vencedores da oitava edição do Prêmio Exclamação! Agradecemos como sempre a participação essencial dos leitores (que quebraram um novo recorde de número de votantes – a maior de todas as edições). Está curioso? Confira a lista completa dos vencedores, abaixo: "Entre Abelhas" - 6% DOS VOTOS
"Casa Grande" - 3% DOS VOTOS "Chatô: O Rei do Brasil" - 5% DOS VOTOS "Beira-Mar" - 2% DOS VOTOS "Que Horas Ela Volta?" - 81% DOS VOTOS "Boi Neon" - 3% DOS VOTOS O Festival de Sundance segue em frente e chegou a hora do nosso segundo especial! Nós do CETI estamos selecionando alguns dos principais filmes que passam pelo festival e, seguindo as críticas e a audiência, mostramos quais filmes podem seguir adiante rumo ao Oscar 2017. Em outros anos, já estrearam no Festival de Sundance filmes como “Inverno da Alma”, “Whiplash: Em Busca da Perfeição” e (em 2015) “Brooklyn”. Mesmo assim, nada ainda é garantido e grandes surpresas podem acontecer. Então, vamos dar uma olhada em outras grandes estreias, pois alguns (ou algum) dos filmes do Oscar 2017 podem estar aqui:
"Mad Max: Estrada da Fúria" é o filme mais lembrado pelas listas dos Melhores Filmes de 2015!8/1/2016 “Mad Max: Estrada da Fúria” é o filme mais mencionado e melhor colocado entre as principais listas de melhores filmes de 2015! Não que isso seja exatamente uma surpresa, já pudemos observar nas premiações que a crítica simplesmente adorou o filme! Em segundo e em terceiro ficaram "Spotlight: Segredos Revelados" e "Carol", com uma diferença muito pequena. Para fazer essa lista, nós do CETI juntamos, por mais ou menos um mês, as principais listas de melhores filmes de 2015 da imprensa estrangeira. Alguns fizeram um TOP 10, enumerando quais eram os melhores, outros fizeram um top 30 e houve que fez TOP 10 sem qualquer ordem especifica. Agora, juntamos todas elas e fizemos a lista com os filmes mais mencionados em todas as listas! Para isso montamos um sistema de pontuação: 1º lugar ganharia 10 pontos, 2º lugar ganharia 9 pontos, 3º lugar ganharia 8 pontos... Assim sucessivamente. Em listas que tivessem mais de 10 lugares, todos depois do 10º levariam 1 ponto. E em listas que não colocassem ordem (como do AFI, por exemplo) todos levariam 5 pontos. É importante falarmos que cada uma das listas tinha sua peculiaridade, e podia diferenciar em alguma coisa das demais, dependo do país ou do estilo da revista. Por exemplo, a francesa Cahiers Du Cinéma colocou em primeiro lugar o filme “Mia Madre” que não entrou em nenhuma outra lista. Consideramos também a já tradicional lista de John Waters, que colocou “Helmut Berger, Actor” em primeiro e “Cinderela” em segundo, filmes que também não apareceram mais em lista alguma. Confira abaixo a lista com os 10 melhores colocados, que acaba se tornando então , uma lista final com os melhores filmes de 2015, segundo a crítica especializada: 1 – "Mad Max: Estrada da Fúria" 2 – "Spotlight: Segredos Revelados" 3 – "Carol" 4 – "Divertida Mente" 5 – "Perdido em Marte" 6 – "A Grande Aposta" / "Brooklyn" 7 – "Sicario: Terra de Ninguém" 8 – "Filho de Saul" / "45 Anos" 9 – "Tangerina" 10 – "Ex Machina: Instinto Artificial" Danilo Teixeira - equipe CETI!
Outra quarta-feira chegou e essa semana tivemos novidades de alguns dos principais filmes que apontam para essa temporada de premiações! Vamos falar sobre "No Coração do Mar", dar uma olhada nos novos pôsteres de "Youth" e nos apaixonar pelo último trailer de "Carol"! Sejam bem-vindos a mais uma Quartas de Ouro! Tarantino no Brasil e o novo pôster de "Os 8 Odiados"E vamos começar o Quartas de Ouro de hoje falando sobre a vinda de Quentin Tarantino para o Brasil! O diretor esteve em São Paulo, aonde participou de uma coletiva de imprensa e esteve presente na exibição de seu novo longa “Os 8 Odiados” – lembrando que todos os celulares dos presentes foram devidamente confiscados durante o filme para que nada caísse na internet.
O diretor que está ficando conhecido por fazer entrevistas sem rodeios, falou que fará apenas mais 2 filmes em sua carreira e que tem vontade de escrever um personagem para Johnny Depp e que também gostaria muito que Kate Winslet ainda participasse de algum trabalho seu. Tim Roth também estava presente, e teceu inúmeros elogios ao diretor e a forma como ele sabe conduzir os filmes e não deixou de dizer o quanto Tarantino evoluiu de “Cães de Aluguel” até “Os 8 Odiados”. Ainda sobre o novo filme, dê uma olhada nesse pôster lançado essa semana: Com tantos festivais e a proximidade da temporada de premiações, nós do CETI estamos cada vez mais atarefados e, como boa parte das noticias merecem destaque, o Quartas de Ouro acabou ficando de lado e sendo substituído, uma vez ou outra, pelo post com vários pôsteres lançados... Mas essa semana tivemos algumas boas novidades! Então resolvemos abrir um espaço na nossa programação para mais uma Quartas de Ouro!!! Ah, antes de começar, lançamos um desafio: Quem é a pessoa que fez um ensaio trajada de mendigo na foto acima? Carol e SpotlightPrimeiro vamos falar sobre dois grandes apostas ao Oscar 2016, que divulgaram novos cartazes! Com Cate Blanchett e Rooney Mara, “Carol”. O longa fala sobre duas mulheres que se conhecem em uma loja e descobrem que estão cansadas da vida em que vivem. Aos poucos a amizade se transforma em romance e elas decidem fugir dos olhares e dos comentários das pessoas de sua cidade. “Spotlight” vem apresentado lindos pôsteres também e esse novo entra na coleção! O filme conta a história real de uma agência de repórteres que descobriram um caso real de prostituição dentro da igreja católica. A reportagem valeu um Pulitzer e o filme é um dos favoritos para o Oscar.
Alguns dias atrás, na abertura do AFI Film Festival, vimos que o filme “À Beira Mar”, dirigido por Angelina Jolie, estava um pouco mais distante na corrida ao Oscar 2016. Agora vamos acompanhar a estreia de outro importante filme na temporada, que pode mudar diretamente a disputa pelo prêmio de melhor ator. Então, vamos ver agora como foi a estreia do filme de Peter Landesman, “Um Homem Entre Gigantes”.
A maior expectativa do longa gira em torno do protagonista Will Smith, o ator faz o papel real do Dr. Bennet Omalu, um neuropatologista forense, que diagnostica um severo trauma cerebral em um jogador de futebol americano e, investigando o assunto, descobre se tratar de um mal comum entre os profissionais do esporte. Determinado a reverter o quadro e expor para o mundo a grave situação, ele trava uma guerra contra a poderosa NFL. O filme ainda trás um interessante elenco de apoio: Alec Baldwin, Gugu Mbatha-Raw, Albert Brooks, David Morse, Arliss Howard, Luke Wilson, Eddie Marsan e Paul Reiser A história de Bennet pode ser um pouco desconhecida para nós, mas lá para os americanos, entre os anos de 2006 e 2008, era praticamente impossível não ficar a par dos acontecimentos. Outro ponto interessante, é que o filme é produzido por Ridley Scott, que foi um dos principais incentivadores do longa. Vamos dar uma olhada então em como foi a recepção de “Um Homem Entre Gigantes”: Stephen Farber, do THR, elogiou Will Smith e todo o elenco: “Sob a orientação de Landesman, Smith transforma-se de forma impressionante. Ele lida com o sotaque sem qualquer problema, e ele submerge seu habitual jeito de cara legal para o caráter desse médico ligeiramente duro e arrogante. O fato de que Omalu não sabia nada sobre futebol, provavelmente, fez dele a pessoa ideal para perfurar uma das vacas sagradas da América. Gugu Mbatha-Raw, dá um desempenho encantador e nunca parece intimidada por seu brilhante marido; ela está disposta a enfrentá-lo e desafiá-lo. Alec Baldwin tem um grande papel como o ex-médico Steelers, que se torna aliado de Omalu, e embora o sotaque sulista de Baldwin oscile, ele joga seu papel solidário com força. Albert Brooks como o mentor de Omalu chega perto de roubar o filme. Mas o que é mais impressionante sobre o trabalho de Landesman é que ele também permite que os atores que têm apenas uma ou duas cenas possam fazer o trabalho com todo o brilhantismo. David Morse é irreconhecível em suas poucas cenas como Webster, mas ele trabalha de dentro para fora e em apenas alguns momentos nos faz compreender a devastação que o jogo deixou neste grandioso jogador. Eddie Marsan, Arliss Howard e Adewale Akinnuoye-Agbaje também aproveitam ao máximo os poucos momentos de tempo de tela para criar personagens totalmente vivos. Apesar de Smith ser a estrela do filme, este é um verdadeiro trabalho de conjunto, em que cada ator enriquece a tapeçaria”. O AFI Film Festival é um dos festivais que antecedem o Oscar e que faz parte do termômetro para vermos que filmes estão no caminho para a premiação da academia. O interessante é que – além de algumas estreias importantes para o Oscar, como em todos os outros festivais – o AFI elege os 10 melhores filmes do ano.
Mas, por hora, vamos apenas falar sobre a primeira estreia que o festival nos trouxe e que influência diretamente na corrida do Oscar 2016. Dirigido por Angelina Jolie, fazendo a abertura do AFI, “À Beira Mar”. Ano passado, Jolie era esperada para receber muitas indicações ao Oscar 2015 por "Invencível", produção que também dirigiu, mas não foi bem recebido e foi considerado um fracasso diante de tantas expectativas. O novo filme foi juntando expectativas positivas com o passar dos meses, pois seria o primeiro trabalho dela com o marido Brad Pitt desde “Sr. e Sra. Smith”. Na trama, a ex-bailarina Vanessa e o escritor Roland estão crise no casamento. Para tentarem se acertar, viajam para a França onde se hospedam em um resort litorâneo e, entre trocas de experiências com os funcionários e com outros turistas, pouco a pouco, eles voltam a se sentirem mais próximos. As expectativas para o Oscar giram em torno das atuações de Brad e de Angelina, além de melhor filme, melhor direção, melhor roteiro e melhor fotografia. Vamos dar uma olhada na recepção: Justin Chang, da Variety: “Os problemas do filme se tornam ainda mais pronunciados na vacilante reta final; ao invés do enraizamento dos problemas conjugais de seus personagens em uma espécie de inexplicável mal-estar de livre interpretação, Angelina cai na armadilha de fornecer uma explicação concreta. Até o triste momento aonde o clichê finalmente sai, chegando tarde demais para surpreender os telespectadores que prestaram atenção”. Justin termina elogiando a parte técnica: “Fazendo um trabalho que dificilmente poderia ser mais diferente do seu indicado ao Oscar ,"A Fita Branca", Christian Berger captura exteriores banhados de sol e os interiores bege e marfim do design de produção de Jon Hutman, usando a luz, na sua maioria, naturais, com resultados muitas vezes requintados. O acompanhamento musical de bom gosto do Gabriel Yared é acentuado por um punhado de seleções pop, incluindo Jane Birkin e Serge Gainsbourg, que é respondida na reta final por uma rajada de Chopin. "À Beira Mar" oferece sempre algo para agradar os olhos e os ouvidos, ao mesmo tempo que deixa o coração e a mente friamente sem agitação”. Todd McCarthy, do The Hollywood Reporter, entregou duras críticas: “Eles vivem de mau humor, eles fumam, bebem, eles espionam o casal em lua de mel na sala ao lado através de um olho mágico na parede. Na verdade, se não fosse esse último ponto, praticamente nada aconteceria em “À Beira Mar”, o tipo de projeto de vaidade que você não quer ver mais. Tanto que levou uma resposta morna na noite de abertura do AFI Film Festival deste ano, esta peça lânguida de pretensões de cinema de arte vai provar mais uma vez que, mesmo os maiores nomes do mundo não vão chamar uma audiência para algo que, simplesmente, não tem razão de ser”.Todd ainda escreve: “Com uma base rasa e cenas repetitivas dominando, duas horas é muito tempo para fazer uma audiência esperar por uma recompensa que não vem. Ao menos, há uma beleza no visual pastel conjurado pelo diretor de fotografia Christian Berger, que usou a luz natural reforçada por uma série de refletores. Adicione a isso algumas fortes passagens musicais - cortesia de Gabriel Yared - e você tem algumas sugestões de humor e atividade emocional”. Todd ainda finaliza escrevendo que a única emoção que o final do filme proporciona, é o alivio de que acabou. Quentin Tarantino está se tornando um daqueles diretores polêmicos. Não apenas pelos filmes que faz, mas principalmente pelas declarações que ele têm feito a respeito do atual cinema americano.
Em uma entrevista, no mês de agosto, o diretor afirmou que achava a série “True Detective” entediante e que não havia conseguido assistir além do primeiro episódio. Disse também, na mesma entrevista, que os filmes atuais do Oscar não terão importância na história do cinema, alegando que “metade desses filmes com Cate Blanchett são iguais, eu não estou dizendo que eles são filmes ruins, mas eu não acho que a maioria deles terá uma vida útil". O Tarantino pode ter a sua opinião, mas o medo que acompanha a imprensa, é que o diretor acabe se tornando uma persona non grata. Em uma entrevista para a The New York Times Style Magazine, Quentin Tarantino fez novas declarações polêmicas. Na entrevista, Tarantino fala sobre Ava Duvernay, a diretora do filme “Selma”. "Ela fez um trabalho realmente bom em ‘Selma’, mas merecia no máximo um Emmy", disse ele, diminuindo a realização do filme aclamado pela crítica. Tarantino continua a promover a noção de que qualquer conversa sobre raça e cinema deva envolver seus próprios filmes, como o recente "Django Livre", e o próximo "Os Oito Odiados" que, ele já afirmou que vai repercutir profundamente sobre esses temas. "Se você já fez dinheiro sendo um crítico da cultura negra nos últimos 20 anos, você tem que lidar comigo", disse o diretor. "Você deve ter uma opinião sobre mim. Você deve lidar com o que estou dizendo e lidar com as consequências”. Ao encerrar esse assunto, Tarantino lamentou sua derrota de melhor roteiro original pelo filme “Bastardos Inglórios”. O vencedor daquele ano foi Mark Boal por “Guerra ao Terror”. “Olha, foi emocionante que uma mulher, Kathryn Bigelow, tenha feito um filme tão bom de guerra, e foi o primeiro filme sobre a Guerra do Iraque que disse alguma coisa. E não era como se tivesse perdido para algo terrível. Não é como 'ET' ter perdido para 'Gandhi” – disse o diretor. Entre tantas polêmicas, Quentin Tarantino também comenta sobre alguns de seus colegas cineastas como o David Fincher ("Mesmo quando eu não gosto de alguns de seus filmes eu ando por aí pensando sobre eles por uma semana ou algo assim"), Wes Anderson ("O Grande Hotel Budapeste" é o primeiro filme feito pelo diretor que ele gosta) e Judd Apatow (que ele acha que está ficando "cada vez melhor "). Estando certo ou não, falando demais ou não, o fato é que Quentin Tarantino é um diretor que sempre deu muito o que falar! E o seu novo filme, “Os Oitos Odiados”, chega aos cinemas no Natal e dizem nos bastidores que esse é o melhor filme de sua carreira. “Hail, Caesar!”, o novo filme dos Irmãos Coen, acabou de divulgar o primeiro - e ótimo – trailer! A comédia vai se passar nos bastidores de uma super produção de Hollywood, quando o protagonista Baird, uma das maiores estrelas do mundo, é sequestrado por um grupo secreto. Edward Mannix, uma espécie de bombeiro - responsável por manter tudo e todos nos eixos - do estúdio Capitol Pictures, precisa agir discreta e rapidamente para salvar o astro, o projeto, sua cabeça e a empresa. O elenco é incrível: George Clooney, Josh Brolin, Jonah Hill, Scarlett Johansson, Tilda Swinton, Channing Tatum, Ralph Fiennes, Frances McDormand e Christopher Lambert. Confira: Infelizmente, a estreia do filme está marcada apenas para 5 de fevereiro, o que o deixa fora da corrida do Oscar 2016. Mas, quem sabe pode ser um concorrente ao Oscar 2017? Afinal, "O Silêncio dos Inocentes" estreou no mesmo mês e conseguiu ganhar as principais estatuetas um ano depois.
Se existe uma parceria do cinema que sempre marca presença no Oscar e que pode abalar o nosso termômetro, essa parceria é Tom Hanks e Steven Spielberg. O novo longa da dupla é “Ponte de Espiões” e até agora estava um pouco sumido, tendo apenas divulgado um trailer e alguns cartazes. Mas no Festival de Nova York, o filme mostrou a que veio e confirmou toda a sua força para a corrida do Oscar 2016.
“Ponte de Espiões” trás Tom Hanks no papel de James Donovan, um advogado em plena guerra fria que aceita um trabalho um pouco diferente do habitual: defender um espião soviético capturado pelos americanos. Mesmo sem ter experiência nesta área legal, Donovan torna-se uma peça central das negociações entre os Estados Unidos e a União Soviética, quando é enviado a Berlim para fazer um acordo para a troca de Abel por um prisioneiro americano, capturado pelos inimigos. É importante lembrar que o roteiro é assinado por Matt Charman e pelos conhecidos irmãos Coen, alguns críticos dizem que é perceptível as características deles no trabalho. Confira as principais críticas: Eric Kohn, do Indie Wire, encheu o longa de elogios: "Os minutos iniciais de "Bridge of Spies" nos mostra um dos melhores trabalhos na carreira de Steven Spielberg. O resto é mais familiar (...) Enquanto o conto empolgante de espionagem tem muitas qualidades apelativas, não há nenhuma dúvida da capacidade de Spielberg para planejar momentos visuais arrebatadores". Eric termina assim: “Seu idealismo encaixa no filme de tal forma que ele poderia ter sido feito, ao mesmo tempo que o seu período na história. Até mesmo as sombras das trevas levam uma ligeira qualidade antiquada. "Bridge of Spies" oferece um ponto de acesso fácil para celebrar uma verdadeira vitória na Guerra Fria. Spielberg, no entanto, faz com que seja surpreendentemente saboroso. Nenhum outro grande cineasta norte-americano fornece um abraço tão acolhedor”. Geoffrey MaCnab, do Independent, deu 4 estrelas em 5: ”A habilidade de Spielberg é de tirar o fôlego. Estamos em um mundo de subterfúgios e escuridão. É por isso que o otimismo patriótico do filme, em última análise parece tão chocante. Mas Spielberg nos convence do que ele quiser”. Teve o inicio dos últimos festivais antes de começar a temporada de premiações, o Festival de Nova York! Se somarmos com os filmes apresentados em Toronto e em Veneza, muito provavelmente teremos o desenho quase completo da corrida ao Oscar 2016, mudando alguns poucos longas, que irão estrear em dezembro, exatamente para serem novidade para os votantes da academia.
Entre os filmes que estrearam na edição do ano passado e fizeram presença entre as premiações tivemos “Garota Exemplar”, “Vicio Inerente” e “Citizenfour” (vencedor do Oscar de melhor documentário). Os próprios organizadores do Festival de Nova York dizem que esse é um festival diferente dos demais, livre de premiações famosas ou marketing e venda de filmes, a única missão é apresentar a melhor seleção entre os filmes do ano. É por isso que o filme de abertura do festival, é um dos longas mais esperados do ano. Dirigido por Robert Zemeckis e protagonizado por Joseph Gordon-Levitt, “A Travessia” vai contar a história de Philippe Petit, famoso por atravessar as Torres Gêmeas se equilibrando apenas em um cabo de aço. A ação aconteceu em 1974 e repercutiu no mundo todo. Essa história já esteve nos cinemas antes, mas em formato de documentário, “O Equilibrista” que venceu o Oscar de melhor documentário em 2009. As críticas ao filme acabaram um pouco divididas, principalmente em relação a primeira metade, como enfatiza aqui A O. Scott, do New York Times: “O impossível da história, como você já deve ter lido em um cartaz em algum lugar, pode demorar um pouco. "The Walk" não te conquista de imediato. Eu poderia ir um pouco mais longe: a primeira metade do filme percorre a fronteira entre levemente irritante e completamente insuportável”. Mas, o próprio Scott acaba sendo conquistado com o desenrolar da história: “É muito divertido, com implicações mais escuras que caem em toda a história, como sombras de manhã cedo em um dia ensolarado. Existem tensões entre Philippe e seus companheiros, incluindo Annie. Há o perigo de o próprio golpe. E, claro, para o público, há a premonição inevitável de tristeza. Mas o Sr. Zemeckis, que escreveu o roteiro com Christopher Browne, nos poupa dessa mão pesada de destruição. Em vez disso, ele reconhece a perda das torres e carinhosamente e meticulosamente as ressuscita no momento de seu nascimento. O filme torna-se um poema de metal e concreto, uma sinfonia composta em vidro e vergalhões, luz e ar... “ Erin Witney, do Screen Crush, deu nota 5 em 10 e criticou os clichês do roteiro: “Philippe se apaixona por um sonho que ele vai fazer tudo para tornar possível - atravessar o vazio entre as torres. Junto com sua namorada Annie Allix (Charlotte Le Bon), seu amigo próximo Jean-Louis (Bento Samuel), e uma equipe de cúmplices, Philippe vai para Nova York para começar a traçar seu golpe. Infelizmente, o filme dilui a beleza do assalto surpreendente. Os clichês começam acumular no momento em que o filme nos leva a Paris, filmado em preto-e-branco com toques de cor sem nenhuma outra finalidade do que enfeitar. Vestindo um chapéu alto, Philippe monta seu monociclo pelas ruas de Paris, onde conhece Annie, uma estudante de arte que toca guitarra, que, em uma cena, discute com ele por meio de mímica. No caso de o público não perceber, isso era Paris, Zemeckis dá uma cutucada extra, jogando trechos franceses de canções americanas durante as performances de rua de Philippe. Embora grande parte dessas sequências parisienses serem baseadas na vida real de Petit, estereótipos banais transformam em nada mais do que uma tomada americana ignorante sobre a cultura francesa”. David O. Russell não deve ser um figura fácil. Já foi divulgado inúmeras histórias de problemas que ele já teve com atores e com a equipe técnica durante a produção de seus filmes. Então, não é surpresa que antes mesmo de estrear, o seu novo longa “Joy: O Nome do Sucesso”, a primeira polêmica viesse à tona.
Acontece que o filme foi originalmente escrito em 2012, por Annie Mumolo (roteirista de “Missão Madrinha de Casamento”), que foi contratada pela Fox e pelo produtor John Davis para adaptar a vida de Joy Mangano. Quando Annie entregou o roteiro, a Fox achou que merecia uma nova revisão, alguém que desse um desenvolvimento maior, então chamaram o David O. Russell. Para surpresa de todos, David aceitou fazer o projeto e assumir a direção, já chamando Jennifer Lawrence para o papel principal. Como é costume nos trabalhos do diretor, ao reescrever o roteiro, ele abandonou alguns elementos da biografia real, aumentando um pouco a ficção da história. Ao entregar o roteiro, a Fox adorou essa nova versão, e juntos decidiram que apenas David O. Russell seria creditado como roteirista do trabalho. Annie resolveu reclamar, mas com a Fox pouco adiantou, então ela levou o problema até o sindicato de roteiristas, o WGA. O WGA interferiu à seu favor, então acabou resolvido assim: David O. Russell ainda vai ser creditado como roteirista único. Mas, caso o roteiro seja lembrado nas premiações, a indicação também vai para Annie Mumolo, por ter os créditos da história. Essa situação já aconteceu várias vezes, de o roteiro ser de uma pessoa e os créditos da história de outrem. “O Grande Hotel Budaspeste” foi assim, “12 anos de escravidão” e até “Pulp Fiction”. Mas ao ponto de isso acarretar problemas maiores, só mesmo com David O. Russell. Que aliás, não é a primeira vez que isso acontece: John Ridley escreveu a primeira versão do roteiro de “Três Reis”, mas acabou apenas levando créditos pela história, porque quem assinou como roteirista foi o David. “Joy: O Nome do Sucesso” é um filme que aparece forte na corrida do Oscar 2016, tomamos como parâmetro os últimos trabalhos do diretor, que receberam várias indicações e foram muito elogiados pela Academia. E com esse longa não deve ser diferente. Devemos ficar de olho nas categorias de melhor filme, melhor atriz para Jennifer Lawrence, melhor atriz coad. (Diane Ladd), melhor ator coad. (Bradley Cooper e Robert De Niro), melhor diretor e melhor roteiro (agora para David e Annie). Ah, e quanto a Annie, tirando esses problemas, dizem que ela está satisfeita com a nova versão do roteiro. A produção chega em 18 de fevereiro de 2016 nos cinemas brasileiros. Quartas de Ouro: Sandra Bullock, 2x "Carol", "A Senhora da Van" com Dame Maggie Smith e mais!9/9/2015 Saiu o primeiro trailer e o primeiro pôster de “Our Band Is Crisis”, de David Gordon Green, um drama politico produzido por George Clooney e protagonizado por Sandra Bullock. O longa é baseado num documentário de 2005, e fala sobre uma consultora politica aposentada, que é profissional em contornar situações complicadas. Ela decide aceitar um último emprego – a presidência de Pedro Castillo na Bolívia - pelo simples motivo de querer ganhar do seu antigo rival, que é o mentor do outro candidato, que está vencendo na pesquisa de intenção de votos. Confira o trailer: O longa ainda não tem data de estreia no Brasil, mas devemos ficar de olho em Sandra Bullock, principalmente no globo de ouro, na categoria de Melhor Atriz de Comédia ou Musical.
Nessa semana vamos falar sobre os vencedores dos festivais de Gramado e Locarno (na Suíça). Vamos mostrar os novos pôsteres de "Peter Pan" e o primeiro pôster de "Três Gerações"! Vai começar mais uma Quartas de Ouro! Diário de uma camareira
A D23 EXPO acabou, mas deixou muita coisa boa! Esse vai ser o segundo post fazendo um resumo de tudo que a Disney anunciou e que podemos esperar para as próximas premiações que estão por vir. Vem com a gente, porque a D23 foi muito legal! Piratas do Caribe: Homens Mortos não contam histórias
"Piratas do Caribe: Homens mortos não Contam Histórias" chega aos cinemas em 13 de julho de 2017 e os filmes da franquia chamam a atenção em categorias técnicas. |
OS VENCEDORES PREFERIDOS 2024
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OS VENCEDORES PREFERIDOS 2024
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