Amanhã irá começar um dos festivais de cinema mais importantes do mundo! "La La Land" dará o inicio oficial da temporada de premiações, pois é já no Festival de Veneza que a gente pode começar a ter uma ideia dos filmes que poderão brilhar no Oscar. Dezenas de filmes passam pelas quase 2 semanas de festival, entre exibições especiais, cinema clássico e os grandes nomes da temporada. Por isso, nós do CETI, resolvemos montar uma lista com 10 dos filmes mais interessantes para ficarmos de olho. Claro que você pode acompanhar a cobertura completa aqui com a gente, mas vamos dar uma olhada no que de legal está por vir. Vale lembrar que, como todo festival, surpresas sempre aparecem e decepções também... Mas, por hora, veja 10 filmes que vale a pena ficar de olho no Festival de Veneza:
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E mais um Festival se despede de 2015. Hoje (12/09), foi declarado o encerramento de uma das mostras mais antigas de cinema.
O Festival de Veneza entregou os seus prêmios aos filmes que participaram da competição entre 2 a 12 de setembro. Como também é costumeiro, os principais vencedores não foram as grandes produções Hollywoodianas. Ano passado, o vencedor do Oscar 2015 de Melhor Filme, "Birdman", sequer venceu em alguma categoria, mas se solidificou na corrida na altura de sua exibição no festival. Em 2013, "Gravidade" foi o filme de abertura do festival e teve uma excelente campanha pelas estatuetas douradas. Nesta edição, o Leão de Ouro foi para "Desde Allá" de Lorenzo Vigas. Pela primeira vez, os países da Venezuela e do México tiveram um filme que ganhou o principal prêmio do Festival de Veneza - que é entregue desde 1949. Esse ano, os prêmios foram entregues por Alfonso Cuarón, presidente do júri. Dentre as vitórias, temos de ficar de olho no prêmio de Melhor Jovem Ator para Abraham Attah por "Beasts of No Nation", essa é uma prova de que Attah pode ter uma surpreendente corrida até o Oscar 2016! E não podemos deixar de parabenizar o diretor brasileiro Gabriel Mascaro, que levou um prêmio especial do Júri da Mostra Horizonte por seu longa "Boi Neon". Confira os principais vencedores do Festival, abaixo: LEÃO DE OURO DE MELHOR FILME "Desde Allá" de Lorenzo Vigas LEÃO DE PRATA DE MELHOR DIRETOR Pable Trapero por "El Clan" PRÊMIO DO GRANDE JÚRI "Anomalisa" de "Charlie Kaufman e Duke Johnson PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI "Abluka" (Frenzy) de Emin Alper VOLPI CUP DE MELHOR ATRIZ Valeria Golino por "Per Amor Vostro" VOLPI CUP DE MELHOR ATOR Fabrice Luchini por "L'Hermine" PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI DE MELHOR JOVEM ATOR Abraham Attah por "Beasts of No Nation" MELHOR ROTEIRO Christian Vincent por "L'Hermine" PRÊMIO DE FILME DE ESTREIA Brady Corbet por "The Childhood of a Leader" MOSTRA HORIZONTE - MELHOR CURTA "Belladonna" de Dubravka Turić (Croácia) MOSTRA HORIZONTE - MELHOR DIRETOR Brady Corbet por "The Childhood of a Leader" MOSTRA HORIZONTE - MELHOR FILME "Free in Deed" de Jake Mahaffy PRÊMIO ESPECIAL MOSTRA HORIZONTE - MELHOR ATOR Dominique Leborne por "Tempête" PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI DA MOSTRA HORIZONTE "Boi Neon" (Neon Bull) de Gabriel Mascaro Depois de 10 dias, o festival de Veneza está quase no fim. E temos a estreia de "Go With Me", thriller de Daniel Alfredson e novo filme de Anthony Hopkins. O longa é uma adaptação do livro homônimo de Castle Freeman Jr. e conta a história de um ex-madeireiro que vem em auxílio a uma mulher que retorna à sua cidade natal. Porém, sua volta não é nada tranquila, pois ela passa a ser assediada e perseguida por um ex-policial que virou um dos mais temidos criminosos da região. Entretanto, mesmo com a presença de Hopkins e de nomes como Julia Stiles e Ray Liotta, o filme não convenceu. A crítica achou o filme nada interessante, pelo contrário, acredita que é mais do mesmo de vilões obsessivos atrás de honradas mocinhas.
Alfredson, que tem filmes elogiados, como as duas sequências suecas da série de livros Millenium e o hollywoodiano "Jogada de Mestre", derrapa neste por oferecer uma complexa história sem nenhuma textura. Ao investir na atmosfera pesada e sombria da floresta americana, pano de fundo do livro, pesa a mão ao elevá-la quase num tom mal-assombrado, tamanha pieguice e clichês. Os personagens tão pesados quanto caminham na floresta arrastando suas bolas de ferro, não no sentido literal, claro, mas no fardo de seus passados e medos que carregam. Tudo fica tão arrastado, que a história ágil e encantadora do livro se perdeu. A 72° edição do Festival de Veneza já recebeu nomes muito esperados para 2015, alguns com uma recepção fria, como aconteceu com “Equals,” o que prova que ele já nos entrega uma boa ideia do que pode acontecer em 2016 na entrega das estatuetas. Agora, é a vez de “Remember” aparecer nas telas do festival, confira as primeiras impressões do longa!
“Remember” é a história de Zev, um homem que descobre que o guarda Nazista que assassinou sua família a cerca de 70 anos atrás vive na América, com identidade assumida. Apesar do desafio óbvio, Zev se propõe uma missão para dar a tão esperada justiça com suas próprias mãos. O que se segue, é uma viagem emocionante que atravessa o continente e guarda consequências surpreendentes. Dirigido por Atom Egoyan, e escrito por Benjamin August, o drama Canadense traz Christopher Plummer (que já venceu um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por "Toda Forma de Amor"), como Zev, um senhor já debilitado, que põe em questão o julgamento e a justiça sob crimes de guerra. O elenco ainda traz Martin Landau, Dean Norris, Bruno Ganz e Heinz Lieven. As críticas também não aliviaram para o longa de Atom, uma vez que este pareceu ter problemas com o desenrolar da história e falhas de roteiro. Porém, a atuação de Plummer aparentemente trouxe o ápice do filme, mesmo que não o tenha salvo. Variet, cujo subtítulo de crítica foi “Apesar da atuação mordaz de Christopher Plummer, Atom Egoyan falha ao dar forma a este mistério de perseguição nazista.” Ainda afirmou em sua consideração final: “Plummer empresta uma dignidade notável e febre contida a um personagem cuja caça a um homem se torna complicada por seu senso próprio que tropeça sobre si mesmo, embora o forte conjunto de apoio – incluindo Bruno Ganz e Jurgen Prochnow – encontra poucas nuances na escrita fina e declamatória.” O ator Brady Corbet estreou sua carreira como diretor durante as apresentações do Festival de Veneza 2015, com o filme “The Childhood of a Leader”. Assim como, chegou ao lado de grande elenco e uma produção psicologicamente aterrorizante e ousada, nas palavras dos críticos presentes no evento.
“The Childhood of a Leader” é ambientado na França pós-Primeira Guerra Mundial e acompanha uma família americana desconcertada: o pai, que motiva a mudança de todos para Paris, é um diplomata envolvido no Tratado de Versalhes e relativamente ausente nos assuntos da casa, deixa a cargo da mãe, uma católica devota, a criação de um filho problemático com tendências sociopatas. O roteiro do longa foi desenvolvido a partir dos contos “The Childhood of a Leader”, de Jean-Paul Sartre, e “The Magus”, de John Fowles; apesar de não ser uma adaptação dessas obras, o filme contém inspirações de ambos os universos literários e informações históricas para acompanhar o contexto da trama, tornando-a ainda mais enriquecida. Já o elenco é estrelado por Robert Pattinson, Bérénice Bejo, Liam Cunningham, Tom Sweet, Stacy Martin e Yolande Moreau. No geral, “The Childhood of a Leader” surpreendeu a plateia do 72º Festival de Veneza, a qual destacou a insanidade do personagem interpretado pelo ator-mirim Tom Sweet e a trilha sonora totalmente orquestrada pelo músico Scott Walker. Confira alguns trechos das críticas: Variety – “Distinguido por um trabalho virtuoso - incluindo uma partitura orquestral cacofônica por Scott Walker que terá alguns espectadores lutando para sair nos minutos iniciais - mas significativamente mais frágil na escrita e de desempenho principais, este "Leader" não vai encontrar muitos seguidores na distribuição. Ainda assim, é uma declaração de intenções agressivas de um cineasta que sabe que está apenas começando.” Festival de Veneza 2015: “A Bigger Splash” tem recepção morna e se afasta da corrida do Oscar 2016!6/9/2015 “A Bigger Splash” fez uma estreia mais discreta se comparado aos outros filmes mais esperados no Festival de Veneza 2015. A produção, uma parceria entre Itália e França, é dirigida por Luca Guadagnino e trás um elenco interessante: Tilda Swinton, Ralph Fiennes, Matthias Schoenaerts e Dakota Johnson.
O filme é baseado no longa francês “Piscina” de Jacques Deray, e fala sobre um casal americano que decide passar suas férias na Itália, o que gera problemas quando a esposa convida um ex-amante e sua filha adolescente para os visitarem, mexendo com os sentimentos e desejos sexuais de todos. A expectativa a respeito do longa se faz, principalmente, pela atriz Tilda Swinton, considerada uma das grandes esnobadas do Oscar nos últimos anos, principalmente pelo filme muito elogiado “Precisamos falar sobre o Kevin”. Confira as principais críticas: Alonso Duralde, do The Wrap, escreveu sobre as atuações: "Após ter concedido alguns favores no cômico “50 tons de cinza”, Dakota Johnson tem a oportunidade de explorar um personagem sexual que não seja um desenho animado, enquanto Schoenaerts descobre camadas de complicação abaixo de uma superfície firme. E se há uma atriz no cinema atual que não precisa de diálogo para causar uma boa impressão, é Swinton; o relativo silencio de sua personagem durante o filme só acentua sua formidável postura sobre a câmera”. Deborah Young, do The Hollywood Reporter, escreveu que: “o clímax emocional é lento e o filme termina com uma nota bizarra e soa como uma farsa insatisfatória. A luta para transformar a história em um drama de aparência moderna é auxiliado pelo diretor de fotografia Yorick Le Saux, que faz um ótimo trabalho”. Entre elogios a Swinton, Deborah diz que o filme deve conquistar um bom público pois “é sofisticado, com nudez abundante e a presença de Johnson - no papel ninfeta impertinente - deve gerar uma boa bilheteria inicial”. E aconteceu a première de “Equals” no festival de Veneza. Mas havia alguma expectativa em torno da produção. Confira as principais impressões sobre o longa protagonizado por Kirsten Stewart.
O diretor Drake Doremus construiu sua carreira pelos filmes “Loucamente Apaixonados” e “Paixão Inocente,” e agora traz às telonas uma ficção cientifica sem deixar de lado o romance habitual. A diferença, é que “Equals” se passa em um cenário pós-apocalíptico, onde Silas (Nicholas Hoult) e Nia (Kirsten Stewart) vivem. Essa nova sociedade possuí regras sobre sentimentos, eles não são permitidos. Relacionamentos amorosos são ilegais, amizades não existem, e qualquer comportamento que não seja autômato é considerado caso a ser levado às autoridades, que afirmam que esse seja o resultado de um vírus chamado SOS, ou “Switched-on-syndrome”. Acontece, que Silas e Nia passam a trabalhar juntos em uma unidade de criação e publicação. Apesar das roupas tão bem coordenadas e o lugar perfeitamente organizado em que vivem, nem tudo é o que parece: casos de suicídio regularmente acontecem, e ocasionalmente aqueles que tentam um relacionamento são levados a um container assustador chamado “The Den.” Logo, Silas nota Nia de uma maneira diferente, e vice e versa. E assim começa seu romance incontrolável, porém arriscado, que eles mantém em segredo. Até que Silas é diagnosticado com o vírus SOS no primeiro estágio – considerado incurável, sendo suicídio a maneira mais eficiente de escapar – mas Nia é alguém que consegue esconder seu comportamento e evitar sua prisão. Juntos, eles tem que lutar para escapar de uma sociedade que não lhes dá a abertura para amar, sendo esse seu mais incontrolável sentimento. Apesar da trama soar bastante envolvente, as críticas geram dúvidas com relação ao desenrolar do filme e também para um roteiro óbvio. Em crítica para o The Guardian, Andrew Pulver, inicia seu artigo dizendo: “Inserido em um mundo futuro onde as emoções estão banidas e os relacionamentos fora da lei, a aventura de Drake Doremus’ na ficção-cientifica falha.” E ainda concluiu em seu artigo “Hoult e Stweart certamente deram seu melhor, os dois dão performances de nuances sensitivas – mas Doremus não conseguiu resolver o problema que aflige a primeira metade do filme: com tudo e todos se movendo lentamente, foi construída uma inércia dramática, onde não há quantia de mãos dadas e sussurros trêmulos que possam superar. [...] Equals não funciona como uma narrativa plausível sobre como poderia ser uma sociedade futura, nem como uma história de amor.” Finalmente chegou a vez de um dos filmes mais aguardados dessa edição do Festival de Veneza! Estamos falando de “A Garota Dinamarquesa”, de Tom Hooper, que teve seu primeiro trailer divulgado a poucos dias atrás, o que só serviu para aumentar expectativas – principalmente a respeito da atuação de Eddie Redmayne.
O longa é baseado em fatos reais, e conta como Lili Elbe (Eddie Redmayne), que nasceu Einar Mogens Wegener, foi a primeira pessoa a se submeter a uma cirurgia de mudança de gênero. Em foco o relacionamento amoroso do pintor dinamarquês com Gerda (Alicia Vikander) e sua descoberta como mulher. Os burburinhos a respeito da força do filme para o Oscar 2016 começaram pelo próprio diretor, que disse um pouco antes do Oscar desse ano: é bom Eddie que esteja sendo indicado como melhor ator agora (por “Teoria de tudo”), porque no ano que vem com certeza ele vai vencer. Dito e feito. Por mais que o filme tenha seus problemas, os elogios à Eddie Redmayne não param. Confira algumas das principais críticas: Jessica Kiang, do Indiewire, escreveu: “A Garota Dinamarquesa é um filme tão feito para o Oscar, que já nos minutos frenéticos após a sua estreia em Veneza, o debate era sobre as suas indicações aparentemente óbvias, como Eddie Redmayne de Melhor Ator, e a dúvida em torno de Alicia Vikander, mas apenas se ela deve ser como coadjuvante, onde ela terá uma chance melhor, ou principal, onde ela realmente pertence”. Jonathan Romney, do The Guardian, deu 2 estrelas em 5: “A descoberta do Einar de sua mulher interior é tratado um pouco como uma história de origem do super-herói: o episódio das meias e uma cena envolvendo a lingerie de seda de Gerda são equivalentes ao momento da mordida da aranha em Peter Parker". Jonathan continua com duras criticas: “Há mais alguns clichês pela frente: o casal visitar Paris, onde nós vemos o lugar como um centro mundial de arte e beleza. E quando Einar consulta médicos variados, temos uma montagem de charlatães de óculos. As coisas tomam um rumo mais sóbrio quando Einar finalmente se torna Lili sob a égide de um médico iluminado (Sebastian Koch, uma das performances mais sólidas aqui) (...) Redmayne é, inegavelmente, afetado - e ostenta o pescoço de um cisne requintado naqueles vestidos dos anos 20 e 30. Mas seus sorrisos tímidos, que ele trabalhou incansavelmente em “Teoria de Tudo”, estão aqui”. Seguimos em frente com o Festival de Veneza e, dessa vez, “Aliança do Crime” de Scott Cooper é o filme do momento. O maior chamariz do longa era o ator Johnny Depp, em uma atuação que prometia ser a sua volta aos grandes papéis no cinema ou, mais um fracasso cheio de expectativa.
O longa conta a história de Whitey Bulger, irmão de um senador do Estados Unidos, que foi um dos criminosos mais famosos da história de Boston. Começou a trabalhar como informante do FBI para derrubar uma família de mafiosos, mas ao ser traído pela agência, acabou se tornando um dos homens mais procurados do país. O elenco ainda é formado por Benedict Cumberbatch ("O Jogo da Imitação"), Kevin Bacon ("Apollo 13"), Joel Edgerton ("Exôdus") e Peter Sarsgaard ("Blue Jasmine"). Peter Bradshaw, do The Guardian, deu 4 estrelas em 5 e elogiou a construção do roteiro: “Cooper e seus roteiristas Mark Mallouk e Jez Butterworth tem algo substancial para adicionar ao gênero: os gangsteres em sua história não surgem do nada como supervilões. Eles são os sintomas da corrupção política, parasitas criadas por agências do Estado”. Peter também fala sobre os momentos aonde o personagem de Depp nos parece quase simpático, mas logo em seguida, somos surpreendidos de maneira brusca e violenta. Scott Foundas, do Variety, elogiou muito Johnny: “Depp nunca esteve tão bem em um filme desde sua parceria com Al Pacino em "Donnie Brasco"; até mesmo o seu papel indicado ao Oscar - J.M. Barrie - em "Em busca da Terra do Nunca" parece um turbilhão de tiques e maneirismos exagerados se fizermos a comparação. Mesmo os grandes atores (Nicholson e Pacino estar entre os casos que podemos realmente atestar) podem cair para trás sobre as indulgências e maus hábitos quando sentem que estão dando ao público o que ele quer ver. Mas Depp é totalmente restaurado aqui, nos remetendo a suas primeiras colaborações com Tim Burton e "Dead Man", sabendo que ele é tão profundo dentro do papel que, tudo o que ele fizer, nós iremos com ele”. Em 2014, o Festival de Veneza nos agraciou com longas que mais tarde ficariam conhecidos por entrarem na competição do Oscar. A exemplo disso, temos "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância)", que inclusive venceu 4 estatuetas, incluindo as categorias de Melhor Filme e Melhor Diretor, A expectativa para o festival desse ano é alta, e agora, foi a vez de "Spotlight" estrear sob aplausos no festival.
Já havia muita expectativa ao redor da trama, principalmente por se tratar de um assunto real, e extremamente delicado. O diretor Thomas McCarty, traz as telas de cinema, a história dos jornalistas do “Boston Globe”, interpretados por Michael Keaton, Rachel McAdams e Mark Ruffalo - ainda há no elenco Brian d’Arcy , John Slattery, Liev Schreiber e Stanley Tucci, que levaram à tona casos de pedofilia cometidos por cerca de 70 padres dos arredores de Boston, que foram encobertos pela Igreja Católica. Essa investigação, rendeu aos jornalistas o Prêmio Pulitzer na época. A história não só recebeu críticas positivas por dar detalhes de um escândalo envolvendo a Igreja, mas também pela seriedade com a qual tratou o trabalho dos jornalistas, que passaram meses investigando diariamente os fatos.O filme passa a ser uma forma de olhar para quanto e como o mal pode se expandir, mesmo em lugares com inúmeras pessoas decentes e bem intencionadas. Visto que a Igreja, a policia, a família das vítimas, advogados e jornalistas, sabiam dos fatos, mas poucos contaram a respeito. “Não é apenas a Igreja, é a policia e o corpo legislativo, são os políticos, é a estrutura de poder de Boston. Isso vai tão fundo na comunidade, e somos nós. Somos todos nós.” Disse Ruffalo em entrevista após a estreia em Veneza. Na entrevista de imprensa, o longa foi traduzido por críticos como “Cativante sem ser melodramático.” A.O. Scott, crítico do New York Times opinou dizendo “Em Spotlight não há espetáculo – é sobre aquele jornalismo antigo, afinal de contas – mas ele compensa contando a história de uma forma engenhosa.” Festival de Veneza 2015 - “Beasts of no Nation” segue em frente e forte na corrida do Oscar 2016!3/9/2015 O Festival de Veneza continua! E em seu segundo dia, um dos filmes mais aguardados e mais polêmicos da temporada, “Beasts of no Nation” de Cary Fukunaga – diretor conhecido da série de sucesso “True Detective”.
A polêmica se deu por esse ser o primeiro filme todo produzido pela Netflix, que colocaria o longa em exibição no site no mesmo dia em que teria a estreia em circuito comercial. As redes de cinema decidiram então, que iriam boicotar o longa, não o passando em sala alguma. Com isso, as chances do filme ter visibilidade para o Oscar se tornaram reduzidas... Mas tudo mudou, quando o longa foi anunciado na lista de exibição do festival de Veneza e, a recepção não poderia ter sido melhor! “Beats of no Nation” é protagonizado por Idris Elba que faz o papel de um traficante e assassino que trabalha também como comandante de um exército de crianças soldados. A história acompanha Agu, um garoto que escapa de ser assassinado e vai buscar refugio sozinho na floresta, até ser encontrado pelas forças de defesa dos nativos – meninos armados, com trajes estranhos e liderados pelo único homem adulto entre eles. Demetrios Matheu, do Indiewire, diz que o filme é “...tão bom quanto o esperado. É angustiante, de partir o coração e conta de uma forma fisicamente desgastante a perda da inocência”. E ainda afirmou que a performance de Elba é muito melhor do que a sua já elogiada atuação como Mandela, em 2014". Demetrios menciona também as belas tomadas que o filme proporciona e que por diversos momentos entrega uma falsa sensação de segurança e paz. Elogios também couberam a Abraham Attah, o jovem que faz Agu, pois é extremamente perturbadora a transformação que o garoto faz de um menino, para um assassino sangue frio. Por fim ele afirma que o filme é “...uma experiência completamente grave e difícil, não poupando nem o menino, nem o público de partir seu coração”. Todd McCarthy, do TRH disse que “..o que acabou na tela é muito impressionante, e o trabalho de câmera de Fukunaga é - como em seus trabalhos anteriores – extremamente brilhante”.Todd também elogiou as atuações: “...o sucesso do filme são as duas performances de chumbo. Como uma criança poderia ser treinado para revelar e projetar a enorme gama de reações e emoções necessárias para o papel de Agu é praticamente inimaginável, mas Attah é convincente e verdadeiro. O filme não valeria a pena sem um garoto capaz, e o diretor encontrou”. Festival de Veneza 2015 - Nem Jake Gyllenhaal consegue salvar "Evereste" das críticas divididas!2/9/2015 As águas de Veneza estão mais movimentadas neste momento, pois o 72º Festival de Cinema de Veneza começou! Grandes produções da temporada serão exibidas ao longo de 10 dias na mítica cidade italiana, filmes que prometem disputar críticas e indicações para as grandes premiações que virão a seguir. A corrida pelo Oscar passa a ficar franca. A notar pela quantidade de títulos que já são especulados teremos um festival para ficar de olhos bem abertos. De Veneza e daqui a uns dias, de Toronto, veremos quais filmes realmente estão na briga e quais se distanciam de qualquer indicação ao Oscar 2016. De Veneza pode sair o próximo ganhador do Oscar! Afinal, "Birdman" foi o filme de abertura do festival do ano passado e o grande vencedor das premiações seguintes. Então, pode anotar para observar filmes como "A Garota Dinamarquesa", "Evereste", "Beasts Of No Nation" (primeiro filme da Netflix), "A Bigger Splash", "Aliança do Crime" e "Spotlight". A crise migratória na Europa ganhou ainda grande destaque na abertura do festival. O próprio Alfonso Cuarón, presidente do júri deste ano. foi o responsável por trazer o assunto ao tapete vermelho. Em seu discurso disse: "Sou um mexicano que vive na Europa e sempre se sentiu bem-vindo. Gostaria que o mesmo acolhimento fosse reservado no futuro a todos os imigrantes", declarou o cineasta. Que foi aplaudido e acolhido pelo presidente da Itália, que participou da cerimônia. "Foi um chamado verdadeiramente admirável e feito de maneira persuasiva", disse Sergio Mattarella. Pois bem, preparem-se, o Festival de Veneza está só começando! "Evereste"“A Pigeon Sat On A Branch Reflecting On Existence” ganha o Leão de Ouro do Festival de Veneza 20146/9/2014 E mais um Festival se despede de 2014. Hoje (06/09), foi declarado o encerramento de uma das mostras mais antigas de cinema.
O Festival de Veneza entregou os seus prêmios aos filmes que participaram da competição entre 27 de agosto a 6 de setembro. Como também é costumeiro, os vencedores não foram as grandes produções Hollywoodianas. O elogiado e forte candidato ao Oscar - "Birdman" - sequer venceu em alguma categoria, mas se solidificou para corrida que continua nos próximos meses. Ano passado, "Gravidade" também foi o filme de abertura do Festival e teve uma excelente campanha pelas estatuetas douradas. Confira os principais vencedores do Festival, abaixo: LEÃO DE OURO DE MELHOR FILME “A Pigeon Sat On A Branch Reflecting On Existence” de Roy Andersson LEÃO DE PRATA DE MELHOR DIRETOR Andrej Koncalovskij por “Belye Nochi Pochtalona Alekseya Tryapitsyna” PRÊMIO DO GRANDE JÚRI “The Look Of Silence” PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI “Sivas” VOLPI CUP DE MELHOR ATRIZ Adam Driver por “Hungry Hearts” VOLPI CUP DE MELHOR ATOR Alba Rohrwacher por “Hungry Hearts” PRÊMIO MARCELLO MASTROIANNI DE NOVO TALENTO Romain Paul por “Le Dernier Coup De Marteau” MELHOR ROTEIRO Rakhshan Banietemad e Farid Mostafavi por “Ghesseha” (Tales) Veneza 2014 – “Manglehorn” abre caminhos para Al Pacino numa corrida Oscar 2015 de Melhor Ator30/8/2014 Depois do que para alguns como “uma decepcionante produção com Al Pacino”, o ator estreia com o seu segundo longa em Veneza, "Manglehorn"– em menos de 72 horas. O ator Chris Messina e a premiada Holly Hunter completam o elenco. No filme, Angelo Manglehorn (Al Pacino) é um antigo criminoso que agora leva uma vida de serralheiro recluso em uma cidade pequena. Como as escolhas que fez no passado o levaram a perder a mulher que amava, ele fica obcecado sobre não poder mudar o que se passou. Depois de tentar, sem sucesso, dar a volta por cima, ele precisará resolver de uma vez por todas os problemas que o atormentam. Tendo um gato como melhor amigo, um estranho relacionamento com seu filho e começando uma amizade com uma mulher bonita, ele se encontra em uma encruzilhada entre ser consumido pelo passado ou abraçar o presente. A recepção para a produção pode não ter sido tão positiva, mas a performance de Al Pacino recebeu ótimos elogios. Confira, abaixo: O premiado (e querido por muitos fãs) Al Pacino trouxe o primeiro dos dois filmes que chegam ao Festival de Veneza de 2014. “The Humbling” é dirigido por Barry Levinson - conhecido por sucessos como “Bugsy” e "Rain Man" - aventura-se na adaptação do complicado livro de Philip Roth. Ainda com participações de Greta Gerwig (destaque de 2013 com “Frances Ha”) e Kyra Sedgwick; o filme segue Simon Axler (Pacino), um ator consagrado que, aos 65 anos, sente que perdeu a capacidade de interpretar. Em crise, ele se interna em uma clínica de repouso e passa a ter consultas via Skype com um terapeuta. Ao deixar o local para viver sozinho em uma casa enorme localizada em Connecticut, ele reencontra Pegeen Stapleford (Greta Gerwig), a filha de um grande amigo, que não via desde quando ela era uma criança. Pegeen sempre nutriu uma paixonite por Simon, mas há 16 anos decidiu se assumir como lésbica e mantém um relacionamento estável com Louise Trenner (Kyra Sedgwick). Ao perceber que Simon está solitário, ela joga tudo para o alto e decide ter um relacionamento com ele. Lisonjeado pelo súbito interesse de alguém bem mais jovem, Simon embarca na relação mas logo percebe que diferenças de idade e de pensamento são grandes problemas a serem enfrentados. Os críticos não se entusiasmaram muito com a produção. Confira alguma das reações, abaixo: Peter Bogdanovich é um típico diretor ofuscado por um grande filme - que no caso foi “A Última Sessão de Cinema (1971)” - se passaram 43 anos e mesmo assim nunca conseguiu se recuperar. Aos 75 anos, ele lança em Veneza o longa “She's Funny That Way”. A trama conta a vida de Isabella Patterson, que mora com os pais e trabalha, às escondidas, como garota de programa. Ao ser contratada para acompanhar o diretor teatral Arnold Albertson, ela é surpreendida com a proposta feita por ele, de que lhe daria US$ 30 mil caso ela deixasse a prostituição. Isabella aceita a proposta e passa a se dedicar ao seu grande sonho: ser atriz. Ao ser avisada de uma audição para o papel principal de uma nova peça, ela corre para o local onde os testes estão acontecendo. Lá ela não apenas reencontra Arnold como descobre sua verdadeira identidade, bem como precisa lidar com a esposa dele, Delta Simmons, que é atriz da peça teatral. De quebra, Isabelle e Arnold ainda precisam lidar com Seth Gilbert, também ator, que está interessado em Delta e sabe do caso extraconjugal do diretor. Um novo dia, um novo filme. Veneza continua a trazer estreias (com cheiro de Oscar) para o Festival. O longa “99 Homes” traz o encontro de duas estrelas: Andrew Garfield – o novo Homem-Aranha – e Michael Shannon - General Zod. A trama gira em torno de Dennis Nash (Garfield) perdeu a sua casa por conta da hipoteca e teve que se mudar para um pobre hotel com sua mãe e seu filho pequeno. Desesperado para reaver seu lar, ele aceita trabalhar com o imoral agente imobiliário Rick Carver (Shannon), que foi a pessoa responsável pela sua perda. Logo, ele tem que ajudar Carver a expulsar outras pessoas e a desviar dinheiro do governo. Enquanto seus problemas financeiros desaparecem, a consciência de Nash passa a atormentá-lo. O elenco ainda é composto por Laura Dern, Noah Lomax e Tim Guinee. Parece que o filme conseguiu atrair alguma atenção, mas não tanta quanto "Birdman" teve na abertura do festival. Confira as principais reações dos críticos, abaixo: Parece que Veneza continua acertando em seus filmes de abertura. Ano passado, o filme “Gravidade” deu o pontapé inicial e não parou mais até conquistar as suas estatuetas. E pelo que parece, “Birdman” do diretor Alejandro González Iñárritu começa a fazer o mesmo caminho. A sua estreia (que aconteceu hoje) no festival não poderia ter sido melhor diante dos críticos. Aparentemente, todos que assistiram saíram encantados. Na trama, o ator Riggan Thomson fez muito sucesso interpretando o Birdman, um super-herói que se tornou um ícone cultural. Entretanto, desde que se recusou a estrelar o quarto filme com o personagem, sua carreira começou a decair. Em busca da fama perdida e também do reconhecimento como ator, ele decide dirigir, roteirizar e estrelar a adaptação de um texto consagrado para a Broadway. Entretanto, em meio aos ensaios com o elenco formado por Mike Shiner (atuado por Edward Norton), Lesley e Laura, Riggan precisa ainda lidar com seu agente e ainda uma estranha voz que insiste em permanência em sua mente. O filme se tornou um dos mais antecipados do ano por vários motivos, o principal se atenta ao fato de ter o seu plot baseado na vida do protagonista da produção, Michael Keaton. Para os que são da geração “Batman – Cavaleiro das Trevas”, Keaton interpretou Batman em duas produções entre 1989 e 1991, e após deixar a franquia ele caiu no esquecimento e em filmes de gosto duvidoso. |
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